Fracionamento
de lipoproteína-colesterol
Acadêmica: Carina Kelly
Silva e Silva - 8º período de enfermagem
Esse exame é de útil para
isolar e medir os tipos de colesterol no soro, a lipoproteína de alta densidade
(HDL) e a lipoproteína de baixa densidade (LDL).
Valores normais
HDL – colesterol:
Homens: risco elevado:
inferior a 35, mg/dl;
Risco
médio: 35,0 a 55,0 mg/dl;
Risco
baixo: superior a 55,0 mg/dl;
Mulher: risco elevado:
inferior a 45,0 mg/dl;
Risco
médio: 45,0 a 65,0 mg/dl;
Risco
baixo: superior a 65,0 mg/dl.
LDL-colesterol:
Desejável: até 130 mg/dl;
Limítrofe: de 131 a 160
mg/dl;
Elevado: acima de 160
mg/dl.
Recordando a fisiologia
Os níveis
altos de HDL no sangue ajudam a diminuir a incidência de doenças das artérias
coronárias (DAC), enquanto os níveis baixos aumentam os riscos de desenvolvimento
de DAC.
Em
contrapartida, quanto mais alto for o nível de LDL, maior é a incidência de
desenvolvimento de DAC.
Os pacientes com
hipertrigliceridemia possuem níveis HDL diminuídos. Quando os níveis de HDL
estão elevados significa, geralmente, que o indivíduo está saudável, mais pode
também indicar cirrose biliar primário em estagio inicial, hepatite crônica ou
consumo de álcool.
Os níveis de LDL podem
ficar diminuídos em decorrência de estrese agudo causado por: doenças, infarto
do miocárdio ou queimaduras; doenças pulmonares crônicas, mieloma ou doenças
inflamatórias articulares.
Lembrete: os níveis de fracionamento
de lipoproteínas-colesterol são uteis, pois avalia os riscos de doenças da
artéria coronária e também a eficiência de drogas antilipêmicas.
Condutas de Enfermagem
Orientar o paciente para
não ingerir álcool por 24 horas antes do exame;
Orientar para a realização
de jejum e exercícios físicos de 12 a 14 horas antes do exame;
Orientar para a suspensão
de anticoncepcionais orais, hormônio da tireoide e drogas antilipêmicas;
Realizar a punção venosa e
colher uma amostra em um tubo de 7 ml com EDTA.
Magnésio
Carla Elizangela F. Franco
- 4º período de enfermagem
Magnésio: é um dos íons
mais importantes do corpo humano. É um mineralencontrado nos alimentos com
várias funções importantes no organismo, como a contração muscular. É
recomendada a ingestão de 320 a 420mg de magnésio diariamente o que é
facilmente alcançado e mantido com uma alimentação nutritiva.
· Valores
normais: em adultos, variam de 1,3 a 2,1 mg/dl. (SIO, 65a 1,05 mmol/L). 1,7 a
2,1 mg/dl por espectrofotometria de absorção Atômica; 1,5 a 2,5 ME g/l por
análise química quantitativa.
· Valores
aumentados: falha renal ou insuficiência adrenal.
· Valores
diminuídos: alcoolismo crônico, má absorção, diarréia, pancreatite, queimaduras
graves, tratamento diurético, aspiração gástrica
prolongada.
· Fisiopatologia:
o magnésio é importante para as funções normais neurológicas e musculares. A
hipomagnesinia leva á hiperexcitabilidade em razão principalmente do transporte
celular de cálcio 2,7,8,11. Embora a concentração de magnésio livre na membrana
plasmática seja pequena, ele influencia várias atividades celulares. Os
principais fatores que afetam o magnésio livre no citoplasma são a
concentração de
nucleotídeos e a operação do sistema de transporte na membrana plasmática e
mitondrial.
Especialmente importante é
o ATP que se fixa ao magnésio com uma constante de associação do magnésio do
ADP é em torno de 2. Assim, o magnésio livre no citoplasma, ou seja, menos ATP.
Isto ocorre, por exemplo, na anóxia ou esquemia 29. O mesmo ocorre com o
magnésio livre na matriz mitocondrial, uma situação especial ocorre nos
eritrócitos, onde a hemoglobina e o 2,3 bifosfoglucanato são importante tampões
de magnésio. A influência do magnésio livre aumenta a desoxigenação, foi
descoberto recentemente por Ruftos et al³.
Condutas e cuidados de
enfermagem:
· Orientar
o paciente para ficar em jejum, se possível de 8 a 12 horas, ante s do exame;
· Explicar
o procedimento da coleta de sangue o propósito desse exame e
· Observar
e comunicar qualquer alteração neurológica ou gastrointestinal.
REFERÊNCIAS:
www.tuasaude.com
TESTE DE TOLERÂNCIA
À LACTOSE ORAL
Acadêmica: Janete
Aparecida Muniz - 8º período de enfermagem
Esse exame mede os níveis
plasmáticos de glicose após a ingestão de uma dose de lactose a fim de detectar
á intolerância á lactose que é causada pela deficiência da enzima
lactase.
Valores normais
Elevam-se acima de 20
mg/dl ( SI, > 1,1 mmol/L).
Recordando a
fisiologia
Quando existe a ausência
ou a deficiência da enzima lactose, a lactose não digerida permanece
no trato intestinal e provoca cólicas abdominais, diarreias aquosas, náuseas,
distencão abdominal e flatulência.
A intolerância à lactose é
adquirida com a diminuição dos níveis de lactose com a idade, já a deficiência
congênita de lactose é algo raro.
Lembrete: esse exame detecta a
intolerância a lactose, quando o valor fica abaixo do normal significa
intolerância á lactose.
Condutas e Cuidados de
Enfermagem
- Solicitar que o paciente
faça jejum e evite esforço físico por 8 horas antes do teste;
- Colher a amostra em um
tubo de 7 ml com adição de fluoreto de sódio e oxalato de
potássio.
·
UREIA SANGUÍNEA
Elianeria de Souza Luz
A ureia é o principal
produto do catabolismo de aminoácido e de proteínas. Formada no fígado a partir
da amônia, é a principal fonte de excreção do nitrogênio do sangue. É difundida
por meio da maioria das membranas celulares e a sua maior parte é excretada
pela urina, sendo que pequenas quantidades podem ser excretada pelo suor e
degradadas por bactérias intestinais.
Valores normais:
· Variam
de 8 a 20 mg ∕dL
A ureia sanguínea é
filtrada pelos glóbulos e depende da velocidade do fluxo urinário, dependendo
do grau de hidratação. Grande parte da ureia filtrada é reabsorvida nos túbulos
proximais.
No individuo saudável, sua
concentração varia de acordo com diferentes fatores, como a quantidade de
proteína da dieta e a hidratação. Os níveis da ureia são alterados por
diferentes formas de ação sobre o metabolismo.
Apesar de ter sua função
renal, é considerado de menor valor do que a creatinina pelos diferentes fatores
não-renais que pode afetar sua concentração. A avaliação conjunta com a
creatinina é útil no diagnostico diferencial das causas de lesões renal.
Os níveis séricos
diminuídos são mais raros e decorrem de importante restrição da ingesta de
proteínas, de desidratação excessiva de líquidos; de gestação e de doenças
hepáticas graves por diminuição da síntese da ureia.
Os aumentos dos níveis
séricos da ureia podem ser:
Pré-real ® Níveis aumentados de
produção de ureia ou de diminuição do fluxo sanguíneo.
A causa: Catabolismo
proteico aumentado, ingestão excessiva de proteínas, choque traumático ou
hemorrágico, desidratação, descompensação cardíaca aguda, absorção de grande
hemorragia, infecções maciças ou toxemia.
Renal® Doença renal
intrínseca.
A causa: Doença renal
globular ou tubular aguda ou crônica ou lesão parenquimatosa difusa.
Pós-renal® obstrução do fluxo
renal.
A causa: obstrução do
trato urinário por cálculo, obstrução externa, tumores de bexiga, tumores ou
hipertrofia da próstata, defeitos congênitos de bexiga ou uretra.
Cuidados de Enfermagem:
1) Explicar o proposito e o procedimento
do exame
2) Orientar para não ingerir dieta rica
em carne 72 h antes do exame e
3) Realizar uma punção venosa e colher
amostra.
ALANINA
AMINOTRANSFERASE
Márcia Lopes Damacena /8º
P.
Introdução:
Esse exame era conhecido
com transaminase pirúvica (TGP).
Atualmente, é
denominado de alanina aminotransferase (ALT).
Valores normais:
Variam de 8 a 50 UI/L
(SI.14 a 0,85 ukat/L).
Fisiopatologia:
Por ser umas das enzimas
que catalisam uma reação reversível de transferência de grupo amino
do ciclo de Krebs, é
encontrada abundantemente no fígado,em quantidade moderadas no rim e em
pequenas quantidade no coração,e na musculatura esquelética. a sua
origem é principalmente citoplasmática, por isso se eleva rapidamente
após a lesão hepática, sendo um marcador sensível da função do fígado.
Como marcador
hepatocelular,apresenta valores alterados,em patologias que cursam com necrose
com o hepatocito ,como hepatite virais, mononucleose,citomegalovirose e
hepatites medicamentosa.Entretanto, é um marcador menos sensível AST para
hepatopatias alcoólicas,cirrose ativa,obstruções extra - hepáticas e
lesões metastática no figado.
Também pode apresentar
elevação em situações de traumas da musculatura esquelética, miosiste e
miocardite ,e normal ou discretamente elevada nos casos de infarto agudo do
miocárdio.
Nos recém-nascidos,
podem ser encontrados valores superiores aos de referencia, o que é atribuídos
a imaturidade dos hepatocitose. Por volta dos 3 meses de idade, os valores se
igualam aos nível dos adultos.
Os níveis 50 vezes acima
do normal sugerem hepatites viróticas ou uma grave hepatite por drogas e/ou
outras doenças hepática, como necrose extensa (BARNES, 2005).
Lembrete: esse exame é importante,pois ajuda a diagnosticar e avaliar o
tratamento de doenças hepáticas agudas, distinguindo também os danos ao
miocárdio e aos tecidos hepáticos e avalia a hepatotoxicidade de algumas drogas.
Condutas e cuidados de
enfermagem:
· Orientar o paciente para não
ingerir,antes do exames, drogas hepatotoxicas e colestaticas,como metotrexato,
clorpromazina, salicilato e narcóticos (caso não seja possível a suspensão
dessas drogas, anotar no pedido os medicamentos em uso); as medicações devem
ser retomadas após o exame;
· Colher a amostra venosa em um tubo de
7 ml, sem aditivos.
SÓDIO
Antonia
da Silva Torres
1. DESCRIÇÃO:
O sódio é o maior cátion e
a principal partícula osmótica do meio extracelular. Por isso, é considerado o
íon mais importante do organismo, tanto do ponto de vista quantitativo quanto
por sua importância na manutenção do equilíbrio osmótica da eletro neutralidade.
Portanto, o sódio
desenvolve as seguintes funções:
-Ajuda na distribuição da
água corporal;
-Mantem a pressão osmótica
do liquido extracelular;
-Ajuda a promover a função
neuromuscular;
-Ajuda a manter o
equilíbrio ácido-básico;
-Influencia os níveis de
cloreto e de potássio.
As alterações de
concentração de sódio extracelular resulta em alterações da osmolaridade. Os
distúrbios da homeostase do sódio podem ocorrer por excessiva perda, ganha ou
retenção de sódio ou por excessiva ganha ou perda de água.
2. VALORES NORMAIS:
Variam entre 135 a 145
mEq/L (SI 135 A 145 mmol/L).
3. FISIOPATOLOGIA:
Conforme os autores
citados e, ainda para Guyton (1997), o sódio é livremente filtrado pelos
glomérulos, sendo que cerca de 60% dele é reabsorvido no túbulo proximal.
Também ocorre reabsorção de sódio ao longo dos outros segmentos de néfrons.
Receptores localizados nas células glomerulares são sensíveis á diminuição da
pressão arteriolar ou da concentração de sódio no filtrado e estimulam a
secreção de renina.
As reninas por sua vez
estimulam as supra-renais a produzirem aldosterona, a qual regula a reabsorção
de sódio e a secreção de potássio,. Desse modo, quando ocorre uma diminuição
dos níveis de sódio ou quando o rim é hipoerfundido, os túbulos distais, sob a
influência da aldosterona, retêm sódio.
Portanto a avaliação de
concentração de sódio urinário é importante como apoio ao diagnóstico
diferencial das hiponatremias em causas renais e extras renais e dos casos de
oligúria.
Níveis urinários aumentados
de sódio são encontrados na doença de Addison, nas nefrites perdedoras de sal,
nas dietas com teor excessivo de sódio, na acidose tubular renal, no uso de
diuréticos e na síndrome de secreção inapropiada do hormônio antidiurético,
entre outras condições.
Níveis diminuídos de sódio
podem existir na desidratação, na insuficiência cardíaca congênita, nas
hepatopatias, na síndrome nefrótica, em situações que levam á diminuição da
taxa de filtração glomerular e em dietas pobres em sódio.
HIPONATREIA: nível diminuído de sódio em relação ao nível de água no corpo.
As causas mais freqüentes
de hiponatremia são: uso de diuréticos e reposição de líquidos intravenosos e
hipotônicos. Outras causas, como perdas gastrointestinais por vômito, diarréia
e drenagem por sonda nasogástrica, sudorese e queimaduras extensas.
A síndrome nefrótica, a
cirrose, a hipoalbumina grave, a insuficiência cárdica congestiva, e a
insuficiência renal aguda, com oligúria, ou crônica, como acidose, também levam
a hiponatremia. Outras patologias como hiponatremia, hipotiroidismo, doença de
Addison, distúrbios da secreção de vasopressina e do hormônio antidiurético
(ADH), que ocorrem em pacientes com doenças crônicas, com dor, com estresse
físico ou emocional e com neoplasias e distúrbios metabólicos do SNC, também
podem causar hiponatremia.
A concentração de sódio
pode estar também diminuída em condições de hiperglicemia, nas quais o liquido
é atraído do meio intracelular para o extracelular, levando a uma diluição. O
aumento excessivo de triglicerídeos e de proteínas pode ser uma das causas de
hiponatremias por diluição, também chamadas de falsas hiponatremias.
HIPERNATREMIA: nível sérico de sódio elevado.
A hipernatremia pode ser
causada por: reposição deficiente oral ou venosa de água, perda de água
superior a perda de sódio; diurese excessiva; perda pela pele, pelo pulmão ou
pelo tubo gastrointestinal sem reposição liquida; superdosagem parenteral por
hidratação endovenosa ou hiperalimentação parenteral; síndrome de Cushing e o
hiperaldosteronismo primário.
4. CONDUTAS DE ENFERMAGEM:
-Explicar o procedimento
de coleta de sangue e o propósito desse exame;
-Registrar e relatar
sinais de edema ou de hipertensão.
TRIIODOTIRONINA
(T3)
Suellen Alves de Lima
1. DESCRIÇÃO:
Os autores afirmam que a
triiodotironina (T3) é o mais potente hormônio da tireóide. Seu surgimento é
derivado da T4 (cerca de 50 a 90%), e o restante é secretado diretamente pela
tireóide.
2. VALORES NORMAIS:
Níveis séricos de T3: 80 a
200 ng/dL (SI 1,2 a 3 nmol/L);
Triiodotironina livre
(T3L); 0,,2 a 0,6 ng/dL (SI 0,003 a 0,009) nmol/L).
3. FISIOPATOLOGIA:
-A secreção de T3 ocorre
em resposta á liberação pela hipófise do TSH e secundariamente, no hipotálamo,
ocorre á liberação do TRH. A T3 permanece na corrente sanguínea por um tempo
menor (cerca de 1 dia) que a T4 (cerca de 6 dias) mas, possui um impacto maior
sobre o metabolismo, já que não se liga ao TBG.
-O teste de T3 auxilia no
diagnóstico de hipertiroidismo e hipotiroidismo, é o último a ser alterado,
podendo permanecer normal mesmo com TSH elevado e T4 diminuída. O T3 pode estar
diminuído nas doenças graves em geral, no uso de beta-bloqueadores ou
corticóides.
-Na toxicose por T3, os
níveis de T3 ficam elevados, e os níveis totais livres de T4 ficam normais. A
toxicose ocorre devido á doença de graves e ao adenoma tóxico (bócio tóxico
nodular).
-Os níveis de T3 podem
estar aumentados nas gestantes. Níveis diminuídos aparecem em pessoas
eutireóideas com doenças sistêmicas ou desnutridos, durante uma doença aguda
grave ou após traumatismos ou grandes cirurgias.
4. CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
-Orientar a suspensão de
medicamentos (esferóides, colestiramina, propranolol) que possam alterar o
exame;
-Realizar a punção venosa;
-Preceder a coleta de
amostras em um tubo de 7 ml com ativador de coagulação;
-Enviar ao laboratório
imediatamente.
TIREOIDE
Maria de Sousa Silva e
Silva.
Descrição de Tireoide: A tiroxina (T4) e a tri-iodoronina (T3) São conhecidos como
“hormônios da tireoide” e são sintetizadas na glândula tireoide pelo iodinação
de uma molécula complexa chamada de tiroglobulina. Assim, T4 possui quatro
átomos e o T3, três átomos. Os hormônios da tireoide são essências para o
amadurecimento e o metabolismo de todos os tecidos do organismo. Com função: de
regular o metabolismo; potencializar a ação de outros hormônios como as
catecolaminas, hormônio de crescimento e a insulina; acelera as reações celulares
aumentando o metabolismo nasal, o consumo de O2 e a produção do calor; atua no
desenvolvimento normal do cérebro, promovendo a proliferação de neurônios e a
regulação de processos que envolvem a função cerebral; promove a síntese de
proteínas; aumenta o peristaltismo; aumenta a excreção de colesterol, causando
a diminuição de colesterolemia; aumenta a absorção de glicose com
potencialização da ação da insulina; aumenta a força de contração do coração e
da frequência cardíaca, gerando aumento do volume sistólico. O T4 (90%) e o T3
(10%). Porém o T3 é 4 vezes mais potente do que o T4. Eles circulam no sangue
ligado as proteínas plasmáticas albumina, pré-albumina e globina.
OBS. O Bócio. É a glândula tireoide aumentada. Essa
condição pode está associada à hiperfunção, hiperfunção ou até mesmo a
concentração normais dos hormônios da tireoide. Com tal apresentação clinica, o
laboratório de bioquímica pode confirma-se um paciente é hipotireóideo,
hipertiróeideo ou eutireoideo.
Valore Normais: TSH E T4.
TSH: 0,4 to 4,5 mU/L.
T4 livre: 0.7–1.8 ng/dl.
THS
|
Adultos:
0,3 a 5,0 mU/L
Recém-nascidos: até 10mU/L
|
T3
Total
T3
livre
|
Até 5 anos: 105 a 269 ng/dL
De 6 a12 anos: 94 a 241 ng/dL
De 13 a 20 anos: 72 a 214 ng/dL
De 21 a 50 anos: 70 a 200 ng/dL
Acima de 50 anos: 40 a 180 ng/dL
Adultos: 0,25-0,45 ng/dL
|
T4 total
|
Primeira semana: 15 mcg/dL
Até 1 mês: 8,2 a 16,6 mcg/dL
De 2 a 11 meses: 7,2 a 15,6 mcg/dL
De 1 a 5 anos: 7,3 a 15 mcg/dL
De 6 a 12 anos: 6,4 a 13,3 mcg/dL
Acima de 12 anos: 4,5 a 12 mcg/dL
|
T4 livre
|
Adultos: 0, a 1,5 ng/dL
|
Fisiopatologia: estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza
das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos
influenciam o funcionamento normal e determinam as características clínicas, o
curso e também o prognóstico da doença.
Os sinais e sintomas
graves da doença são:
•Perda de peso.
•Aumento do apetite.
• Nervosismo.
•Agitação.
•Intolerância ao calor.
•Aumento da sudorese.
•Fadiga
•Evacuação frequente.
•Irregularidades
menstruais nas mulheres.
•Bócio pode estar presente
sintomas adicionais que podem ser associados a esta doença são:
•Fraqueza.
•Dificuldade para dormir.
•Pele macilenta.
•Rubor ou vermelhidão.
•Pulso atado.
• Náusea e vômito.
•Amenorreia.
•Prurido no corpo inteiro.
Conduta e cuidados de
enfermagem:
Conduta: A enfermagem tem como principio fundamentais
ser uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa,
família e a coletividade desenvolver as suas atividades objetivamente a
prevenção, promoção, recuperação e a reabilitação dos indivíduos, portanto nos
preceitos éticos legais proporcionando uma assistência segura e livre de danos.
Cuidado: Administrar os medicamentos hipotireoidianos
em jejum.
Orientar o paciente a não
parar de tomar o medicamento sem orientação médica.
Observar efeitos
colaterais como taquicardia, cefaleia, insônia, diarreia e emagrecimento muito
rápido, letargia, sonolência, bradicardia e constipação intestinal.
CREATINOQUINASE
TOTAL
Laiana
Flávia Delfina Colins
A Creatinoquinase (CK) de
acordo com Bevilacqua (1991). Fishcbach (2002) e Mundim (2005), é uma enzima
com vasta distribuição tissular e desempenha o papel de reguladora no
metabolismo intracelular dos tecidos contrateis, sendo também chamada de
creatina-fosfoquinase. Está presente, especialmente, no tecido cardíaco, na
musculatura estriada e no cérebro. A maior utilização da Creatinoquinase está
na avaliação do diagnóstico das lesões e doenças da musculatura esquelética e
no infarto agudo do miocárdio.
Valores normais
CK total
Homens variam de: 55 a 70
U/L (SI 0,94 a 2,89
ukat/L);
Mulheres variam de: 30 a
135 U/L (SI 0,5 a 2,3 ukat/L).
As isoenzimas variam:
CK-MM: 90% A
100% (SI 0,9 a 1);
CK-MB: < de
6% ( SI < de
0,06);
CK-BB: não detectável.
Fisiopatologia
Para os referidos autores,
a creatinoquinase encontra-se elevada nos casos de:
· Distrofia muscular (com elevações que
variam de 20 a 200 vezes o limite superior da normalidade);
· Exercícios extenuantes;
· Polimiosite;
· Dermatomiosites;
· Miocardites;
· Traumas musculares;
· Injeções intramusculares recentes;
· Após crises convulsivas.
Também pode elevar-se em
outras situações, como em acidente vascular cerebral, após cardioversao om
múltiplos choques, em embolia, em infarto e em edema pulmonar, em
hipotireoidismo,em tosse grave, em trabalho de parto, em síndrome de hipertemia
maligna, em neoplasias de próstata, mama e trato gastrointestinal, em outras
neoplasias com estado avançado, em período pós-operatório imediato em ingestão
de grandes quantidades de bebida alcóolica.
Os níveis séricos podem
estar diminuídos:
· Em situações nas quais ocorra perda de
massa muscular;
· Nas hepatopatias alcóolicas;
· Nas doenças do tecido conjuntivo;
· Na artrite reumatoide;
· Em pacientes idosos e acamados;
· Na terapia com esteroides;
No infarto agudo do
miocárdio (IAM), a CK total aumenta nas primeiras 4 a 6 horas após o início do
quadro, apresentando um pico entre 18 a 24 horas e permanecendo alterada por 48
a 72 horas após o episódio. A CK total pode estar normal no período precoce pós-infarto,
quando a CK-MB já começa a se elevar. Os valores da CK podem aumentar entre 3 a
20 vezes os valores normais, dependendo da localização e d extensão da área
afetada.
Condutas e cuidados de
enfermagem
Orientar para evitarem
exercícios físicos por 24 horas antes do teste;
Orientar para a proibição
de: álcool, lítio, digoxina, ácido aminocapróico, dexametasona, clofibrato,
codeína, furosemida, succinilcolina, glutemida, halotano, heroína, meperidina e
fenobarbital. Não sendo possível, anotar o tipo do medicamento no exame.
HORMÔNIO
FOLÍCULO ESTIMULANTE SÉRICO ( FSH )
Adriana Esther Jovita
Oliveira
Este exame tem o objetivo
de analisar a função gonodal. Realizado em mulheres e homens para estudo de
infertilidade, porém para um diagnóstico mais preciso são necessários
outros exames hormonais.
Valores Normais:
ü Fase Folicular – 5 a 20 mUI/mL( SI, 5
a 20 UI/L);
ü Fase ovulatória – 15 a 30 mUI/mL
( SI 15 a 30 UI/L)
ü Fase Lútea – 5 a 15 mUI/mL ( SI 5 a 15
UI/L).
Fisiopatologia
Nas mulheres, o hormônio
FSH estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos primários em folículo de
Graaf para a ovulação, por isso para colher a amostra é necessário que seja
durante 3 ou 5 dias ou múltiplas amostras no mesmo dia. Nos homens, a secreção
contínua de FSH e de testosterona estimula e mantém a espermatogênese.
Quando os níveis de FSH
estão diminuídos significa infertilidade, em níveis muito baixos pode
significar : estado hipogonadotrópicos causados por anorexia nervosa, lesões
hipotalâmica ou pan- hipopituitarismo.
Quando os níveis estão
elevados em mulheres, isso pode indicar insuficiência ovariana associada à
síndrome de Turner, ovários policísticos, puberdade precoce e menopausa.
Valores elevados nos homens podem indicar destruição do testículo (exposição a
raio X e caxumba), insuficiência testicular, inseminoma ou climatério masculino.
Lembrando que este
hormônio ajuda nos estudos de infertilidade e a diagnosticar transtornos
menstruais e de puberdade precoce.
Condutas e Cuidados de
Enfermagem
ü Recomendar a suspensão de medicação
por 48 horas antes do exame, caso não seja necessário anotar a medicação em uso;
ü Deixar o paciente deitado e relaxado
por 30minutos antes do teste;
ü Fazer a punção venosa em um tubo de
7ml com ativador de coagulação;
ü Em caso de mulheres, indicar a fase do
ciclo menstrual no pedido, ou menopausa.
REFERÊNCIA
LIMA, O.P.S.C. Leitura e
Interpretação de Exames em Enfermagem. 3ª ed. Goiânia: AB, 2008
TROPONINAS
Francyara Carvalho De
Alencar
As troponinas são
proteínas das células estriadas segundo Fischbach(2002) e mundim(2005) o seu
aumento na corrente sanguínea detecta e diagnostica o infarto agudo do
miocárdio e infarto , avalia as possíveis causas de dores torácicas, Os testes da troponina são
solicitados nas pessoas que têm dor no peito para verificar se há um ataque
cardíaco ou se o coração sofreu alguma lesão. Tanto pode ser solicitado um
teste à troponina I como à troponina T (normalmente o laboratório realiza um
dos dois). As troponinas são por vezes solicitadas em conjunto com outros
marcadores cardíacos, como a CK-MB ou a mioglobina. No entanto, os testes da
troponina são os testes recomendados na suspeita de um ataque cardíaco porque
são mais específicos para as lesões do coração do que os outros testes (que
podem ser positivos nas lesões do musculo esquelético) e porque permanecem
elevados durante um período de tempo mais longo.
A
troponina é normalmente solicitado na admissão à urgência nos doentes com
suspeita de ataque cardíaco, sendo, por norma, repetido o seu doseamento 6 e 12
horas depois. Por vezes é solicitada com outros testes como a CK, a CK-MB ou a
mioglobina. Normalmente, realizam-se 2 ou 3 testes à troponina num período de
12 a 16 horas.
Nos
pacientes com angina de peito, o a troponina pode ser solicitado se os sintomas
pioram, se acontecem quando o doente está em repouso e/ou se já não cedem ao
tratamento. Todos estes são sinais que mostram que a angina de peito está a
ficar instável, o que aumenta o risco de ataque cardíaco ou de outros problemas
cardíacos graves no futuro.
Valores
normais
Troponina
I fica abaixo de 0,35gl/
Troponina
cardíaca T ficam abaixo de 0,1gl/(SI abaixo de 0,1 gl/ ).
Fisiopatia
A ânsia
de diagnosticar enfarte do miocárdio nas primeiras 4h do início dos sintomas,
levou ao aperfeiçoamento dos testes de doseamento da troponina (Tp), de tal
forma que, presentemente, é possível detectar níveis extremamente baixos dessa
proteína no plasma, com a consequência inevitável do aparecimento de indivíduos
(incluindo pessoas saudáveis) com níveis detectáveis de Tp cujo significado fica
por esclarecer. Uma possível interpretação é que essa Tp resulte de lesão, não
isquêmica, dos miocardiócitos, subsequente a certas agressões hemodinâmicas /
químicas, como a hipoxia, a hipertensão arterial sistémica ou pulmonar, a
insuficiência renal ou a hipertrofia ventricular esquerda, entre outros.
Condutas
e cuidados de Enfermagem
· Explicar
o proposito e o procedimento do exame
· Observar
e anotar o horário da coleta
· Realizar
a punção venosa, colher a amostra e enviar imediatamente ao laboratório.
FERRITINA
Joyce Silva Franco
Descrição: Para esses
autores, a ferritina é uma importante proteína de reserva de ferro, sendo
encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de
composto férricos, no metabolismo e na reserva do ferro e em pequena quantidade
no soro.
Valores normais:
Variam com a idade e o
sexo:
· Homens: 20 a 300
ng/mL
(SI 20 a 300 µg/L):
· Mulheres: 20 a 120
ng/mL
(SI 20 a 120 µg/L)
· 6 meses a 15 anos: 7 a 140
ng/mL (SI 7 a 140 µg/L)
Fisiopatologia:
A ferritina faz parte do grupo das proteínas de fase aguda que se elevam nas
infecções traumáticas e inflamações agudas. Essa elevação ocorre nas 24 a 48
horas iniciais, com pico no terceiro dia, e se mantém por algumas semanas, o
que pode dificultar sua interpretação.
A ferritina é útil no diagnostico diferencial entre as anemias hipocrômicas e
microcíticas por deficiência de ferro ou as anemias por etiologias. Nesses
casos, a ferritina diminui antes das alterações dos níveis de ferro sérico e
das alterações morfológicas da serie vermelha. Portanto, a dosagem de ferritina
é o mais fiel indicador da quantidade de ferro armazenado no organismo.
Os níveis séricos elevados podem indicar; excesso de ferro, em pacientes
transfundidos e em neoplasias, especialmente nas leucemias e linfomas e nos
carcinomas de mama, de fígado, de pulmão, de cólon e de próstata. Elevam-se
também nas anemias hemolíticas e megaloblásticas e nas lesões hepáticas,
especialmente nas lesões alcoólicas.
Os níveis séricos diminuídos indicam deficiência crônica de ferro.
Condutas e cuidados de
enfermagem:
· Explicar o proposito e o procedimento
do exame;
· Rever histórico de transfusão de
sangue recente;
· Realizar a punção venosa, colher a
amostra sem aditivos e enviar imediatamente ao laboratório.
DESIDROGENASE
LÁCTICA
Elielma Costa Linhares -
Enfermagem 4ºPeríodo
Descrição
A desidrogenase láctica é uma enzima intracelular encontrada
principalmente no coração, fígado, músculos esqueléticos e eritrócitos. Ela
está presente em quantidades menores no cérebro, rins, pulmões, pâncreas e
baço. É liberada após dano ao tecido. Medir a isoenzimas pode ajudar a
diferenciar as fonte da elevação da DHL total.
A DHL têm sido tradicionalmente utilizada para avaliar um suspeita de infarto do miocárdio. No entanto, a disponibilidade do uso do testes da troponina tem diminuído a necessidade da DHL para o diagnóstico de infarto do miocárdio. Ela normalmente aparece na corrente sanguínea dentro de 12 horas da lesão tecidual, valores de pico ocorrem 24 a 48 horas após. Os níveis permanecem elevados por aproximadamente 10 dias
A DHL têm sido tradicionalmente utilizada para avaliar um suspeita de infarto do miocárdio. No entanto, a disponibilidade do uso do testes da troponina tem diminuído a necessidade da DHL para o diagnóstico de infarto do miocárdio. Ela normalmente aparece na corrente sanguínea dentro de 12 horas da lesão tecidual, valores de pico ocorrem 24 a 48 horas após. Os níveis permanecem elevados por aproximadamente 10 dias
Valores normais
LDH1
entre 18.1 e 29 % do total
LDH2
entre 29.4 e 37.5% do total
LDH3
entre 18.8 e 26 % do total
LDH4
entre 9.2 e 16.5% do total
LDH5
entre 5.3 e 13.4% do total
Fisiopatologia
Níveis altos de LDH indicam alguma forma de dano aos tecidos.
Níveis altos de duas ou mais isoenzimas podem indicar mais de uma causa de
danos aos tecidos. Por exemplo, um paciente com pneumonia pode também ter
sofrido um ataque cardíaco (infarto). A observação de níveis altos de todas as
cinco isoenzimas de LDH pode indicar falência de múltiplos órgãos.
A deficiência em LDH afeta a forma como o organismo quebra as
moléculas de açúcar para uso como energia nas células, em particular nas
células musculares. É muito raro encontrar uma pessoa com baixo teor de LDH.
Condutas e cuidados de Enfermagem
-Explicar o propósito e o procedimento do exame
-Realizar a punção e colher a amostra em tubo de 7ml contendo
anticoagulante
ELETROFORESE DE LIPOPROTEÍNA
Danyele da Silva Lima
Esse exame é usado para determinar os níveis das quatro
lipoproteínas principais: Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL),
Lipoproteínas de alta densidade (HDL), Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e
quilomecrons.
Valores normais
· VLDL: 7% a 28% (SI, 0, 07 a 0,
28%)
· HDL: 10% a 30% (SI, 0, 10 a 0, 30%)
· LDL: 33% a 52% (SI, 0, 33% a 0, 52%)
· QUILOMECRONS: 0% a 2% (SI, 0 a 0, 02)
Recordando a fisiologia
Os transtornos tipoproteínas familiares são classificados como
hipertipoproteinemias ou hipolipoproteinemias.
As hipolipoproteinemias são raras e incluem a
hipobetalipoproteinemia, a abetalipoproteinemia e a deficiência de
alta-lipoproteina.
As hipertipoproteinemias se dividem em seis tipos: I, II a, II b,
III, IV e V, e os tipos: II a, II b, e IV são os mais comuns.
Lembrete: a eletroforese de tipoproteinas é um exame muito
importante para determinar e classificar as hipertipoproteinemias.
Condutas e cuidados de enfermagem
Solicitar
que o paciente não faça uso de antilipêmicos por cerca de 2 semanas antes do
exame.
· Orientar o paciente para não ingerir
álcool por 24 horas antes do exame.
· Orientar para a realização de jejum
somente após a meia noite, pois é permitido uma janta no inicio da noite com
baixo teor lipídico.
· Orientar para a suspensão de
anticoncepcionais orais, hormônio da tireóide e drogas antilipêmicas.
· Realizar a punção venosa e colher uma
amostra de um tubo de 7 ml com EDTA.
AMONIA PLASMATICA
Gilcélia De Almeida Lopes
1 DESCRIÇÃO
Esse exame mostra os níveis plasmático de amônia, que ajuda a
manter o equilíbrio ácido-base por ser um composto nitrogenado não
proteico. A detecção dos níveis plasmático de amônia pode ajudar a
indicar qual é a gravidade dos danos hepatocelulares.
2 VALORES NORMAIS
Variam de 15 a 45 ug/dL(SI,11 a 32umol/L).
3 FISIOPATOLOGIA
A maior parte da amônia no organismo é absorvida pelo trato
intestinal, onde é produzida pela ação de bactérias sobre as proteínas. Existe
uma pequena parte de amônia que é produzida nos rins pela hidrólise da
glutamina.
É normal o corpo usar somente a fração nitrogenada da amônia
par ajudar com os aminoácidos, convertendo a amônia em ureia
para a excreção pelos rins. Na cirrose hepática, a amônia não passa pelo fígado
e fica acumulado no sangue.
Portanto, os níveis elevados de amônia são encontrados nos
pacientes com doenças graves hepáticas, cirrose, necrose hepática aguda e nos
comas hepáticos (BARNES, 205).
4 CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Solicitar que o paciente fique em jejum por toda a noite anterior ao
teste;
Realizar a punção venosa e colher a amostra de um tubo
heparinizado de 10 ml;
Instruir o familiar para os sinais de coma hepático iminente ou
estabelecido.
FIBRINOGÊNIO
PLASMÁTICO
Polyanna
Sousa De Oliveira
O
fibrinogênio plasmático (fator I) é uma glicoproteína sintetizada no fígado
que está envolvida no processo final da
coagulação. O fibrinogênio é convertido em fibrina sob a ação da trombina
durante a coagulação.
Valore Normais
·
200
a 400mg/dL (SI 2 a $ g/L).
Recordando
a Fisiologia
O
fibrinogênio pode estar elevado em processo inflamatório e infeccioso agudos,
em traumas, em neoplasias, em pós-operatório, em uso de anticoncepcionais orais
e em síndrome nefrótica. Também fica elevado por influências genéticas, na
gravidez e no tabagismo.
Pode estar consumo reduzido devido á diminuição da produção hepática
(doenças hepáticas graves); ao aumento de consumo (conversão excessiva de
fibrinogênio em fibrina, sem tempo para a reposição adequada), como nos quadros
de coagulação intravascular disseminada; à fibrinólise primária e secundária;
ao uso de agentes fibrinolíticos; ás lesões da medula óssea; ao cancer da
próstata, do pâncreas ou do pulmão; à complicações obstétricas e à
traumatismos.
Lembretes: O teste de fibrinogênio tem um papel importante na
avaliação do diagnóstico diferencial das coagulopatias adquiridas, na
coagulação disfibrinogêmia (fibrinogênio anormal) e na afibrinogenemia
(ausência de fibrinogênio), (FISCHBACH,2002).
CONDUTAS
E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
·
observar
e anotar o uso de anticoagulantes e anticoncepcional oral;
·
comunicar
ao laboratório o uso de heparina, para o acréscimo de reagente mais potente na
amostra;
·
realizar
uma punção venosa;
·
colher
a amostra em um tubo de 7 mL contendo citrato de sódio, misturado delicadamente
e enviar em seguida ao laboratório.
Referência:
LIMA,
Orcélia Pereira Sales Carvalho Leitura e interpretação de exames em
enfermagem. 3. Ed. – Goiânia: AB, 2008.
Tempo
de protrombina e
Razão normalizada
internacional (RNI)
Joselene
Costa Martins
O tempo de
avaliação de protrombina (TAP) mede o tempo necessário para a formação de um
coágulo de fibrina. O sistema da razão normalizada internacional monitora a
medida do tempo de protrombina na terapia com anticoagulante oral.
Valores
normais
· O
TAP varia de 10 a 14 segundos (SI 10 a 14s);
· RNI
em pessoas com uso de warfarin: 2,0 a 3,0(SI 2,0 a 3,0)
· RNI
em pessoas com prótese de válvulas cardíacas: 2,5 a 3,5 (SI 2,5 a 3,5).
Recordando
a fisiologia
O TAP pode estar
elevado na deficiência isolada do fator VII, na presença de anticorpos inibidores
circulantes e em patologias que afetam o processo de absorção, sítense e
metabolização da vitamina K, visto que a produção desse fator é dependente
dessa vitamina. Pode apresentar-se
alterado, também quando ocorre comprometimento da via final comum(X, V,
II, e I).
O teste de
referencia TAP avalia o sistema extrínseco da coagulação e
acompanha o uso de terapia anticoagulante oral.
Recomenda-se também a utilização do RNI na avaliação da terapia com anticoagulante
oral.
O internacional
Normalized Ratio (RNI) é obtido por um cálculo que divide o valor do TAP
encontrado na amostra do paciente pelo resultado do TAP de um pool de plasma s
normais. Portanto , o RNI passa a funcionar como um TAP
O RNI fica elevado nos
casos de coagulação intravascular disseminada , hepatite, cirrose, deficiência
de vitamina K, anticoagulação oral não controlada, transfusão de sangue e
intoxicação por salicilatos.
Lembrete: a alteração do TAP com o uso de anticoagulantes orais é
obtida em média 3 a 5 dias após o inicio da administração. Durante esse período a avaliação do TAP deve
ser feita diariamente , até que o RNI alcance o valor terapêutico preconizado
como ideal para a condição clínica de que se está tratando(MUDIM, 2005).
Condutas
e cuidados de enfermagem
· Orientar
para o paciente não ingerir medicamentos (vitaminas K, antibiótico, digoxina ,
diuréticos, fenitoína, vitamina A etc.) que possam alterar o resultado do exame.
Em comum acordo com o profissional médico essas drogas devem ser suspensas por,
no mínimo, 62 horas antes do exame;
· Realizar
uma punção venosa;
· Colher
a amostra em um tubo de 7mL, contendo anticoagulante, misturar delicadamente e
enviar em seguida ao laboratório.
Agregação plaquetária
Camila
Protásio Trigueiro
As plaquetas possuem várias propriedades, entre
quais a manutenção da homeostasia, a adesão à superfície endotelial danificada,
a agregação em resposta a uma variedade de estímulos e a secreção de fatores de
coagulação, de vasoconstritores e de fatores de crescimento após a sua
ativação. O processo de formação do trombo plaquetário inicia-se com lesão
endotelial.
Quando ocorre um dano vascular, matriz colágena e as
proteínas subendoteliais ficam expostas. É nesse local que os receptores da
membrana das plaquetas se ligam, resultando na adesão plaquetária, a primeira
etapa do processo de formação do trombo plaquetário.
O aumento da agregação plaquetária pode ocorrer
devido a quadros de hipercoagulabilidade que indicam um risco de acidente
vascular cerebral à trombose venosa profunda e a outras condições associadas
com a formação de coágulo.
Lembrete: o teste de agregação
plaquetária pode ser utilizado para monitorar tratamentos com antiagregantes
plaquetários, como o ácido acetilsalicílico (MUDIM,2005).
Tempo de sangramento
É um indicador de alterações numéricas
(quantitativas) e funcionais (qualitativas) das plaquetas. Mede a duração de um
sangramento após uma incisão cirúrgica na pele.
Valores normais
·
3 a 6 minutos (SI 3 a 6 minutos).
Recordando
a fisiologia
O tempo de sangramento depende
especialmente da elasticidade na parede dos vasos sanguíneos, do número e da
função das plaquetas. Geralmente mantém-se normal, mesmo quando as plaquetas se
encontram diminuídas.
O tempo de sangramento aumentado
indica leucemia aguda, coagulação intravascular disseminada, doença hemolítica,
doença de Hodgkin, hepatopatia grave e deficiência grave dos fatores de
coagulação (I, II, V, VIII, IX ou XI). Na trombocitopenia, a variação do tempo
de sangramento mantém uma boa correlação com os valores de plaquetas.
Valores alterados podem ser também
encontrados nos defeitos congênitos da plaqueta, como a trombastenia de
Glanzmann, e nos adquiridos como nos quadros de uremia e nas síndromes
mieloproliferativas.
Lembrete:
quando a contagem de plaquetas está normal e o tempo de coagulação está prolongado, é
necessária a investigação por outros exames, como a retração do coágulo, o
tempo de protrombina e a agregação plaquetária (MUNDIN,2005)
Condutas
e cuidados de enfermagem
·
Observar e anotar o uso de drogas
(aspirina, diurético tiazídicos, antineoplásicos, anticoagulantes,
antiinflamatórios não-esteróides etc.) que possam alterar o teste. Em comum
acordo com o profissional médico, essas drogas devem ser suspensas por no
mínimo 62 horas antes do exame;
·
Realizar o teste, conforme a instrução
do laboratório, por 30 segundos, coletando o sangue em filtro de papel;
·
Suspender o teste, se o sangramento não
diminuir em 15 minutos;
·
Realizar bandagem compressiva por 24 a
48 horas em pessoas que apresentam tendências hemorrágicas.
ASPARTATO
AMINOTRANSFERASE
Lívia
Lira Lopes
Esse exame era comumente
conhecido como transminase oxaloacética (TGO), atualmente é denominado de
aspartato aminotransferase (AST).
VALORES
NORMAIS
Em homens: 8 a 46 U/L(SI,
0,14 a 0,78 ukat/L);
Em mulheres: 7 a 34 U/L(SI,
0,12 a 0,58 ukat/L);
FISIOLOGIA
Por ser uma das enzimas que
catalisam a conversão da parte nitrogenada de um aminoácido a um resíduo
aminoácido, ela é encontrada em diversos órgãos e tecidos, tais como: músculo
esquelético, coração, fígado e eritrócitos.
Está presente também no
citoplama e nas mitocôndrias. Quando está elevada, indica um comprometimento
celular mais profundo.
Valores elevados são também
encontrados no infarto agudo do miocárdio, infarto pulmonar, embolia pulmonar,
infarto renal, distrofia muscular, grandes tumores, dermatomiosite, traumas
damusculatura esquelética, no pós-operatório de cirurgias cardíacas, cirrose
alcoólica, acidente vascular cerebral, hepatite induzida por droegas,
mononucleose infecciosa, citomegaloviroses, anemias hemolíticas e pancreatite
aguda (BARNES, 2005).
CONDUTAS
E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Orientar sobre esse exame,
pois é necessário uma punção venosa durante três dias;
Orientar o paciente para não
ingerir durante os dias de exame : codeína, morfina, clorpropamina,
metildopa,meperidina, fenazopiridina e drogas antituberculoses (caso não seja
possível a suspensão dessas drogas, anotar no pedido o medicamentoem uso); as
medicações devem ser retornadas três dias após os exames;
As amostras devem ser
colhidas na mesma hora, a cada dia, para que não ocorram alterações nos
resultados;
Instruir o familiar para os
sinais e coma hepático iminente ou estabelecido;
Colher a amostra em um tubo
de 7 ml com ativador de coagulação.
Referência:
Lima, Orcélia Pereira Sales
Carvalho.Leitura e interpretação de exames em enfermagem/Orcélia
Sales.-3.ed.-Goiânia:AB,2008.
AMILASE
LUCAS DE SOUSA ABREU
1-
DESCRIÇÃO: Amilase
é uma enzima produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, que atua na
digestão do amido e do glicogênio contidos nos alimentos. Geralmente o teste de
amilase sérica é utilizado para ajudar a fazer o diagnóstico de doenças no
pâncreas, como pancreatite aguda por exemplo, ou outros problemas que possam
alterar o funcionamento deste órgão, além disso o médico também pode pedir um
exame de amilase na urina que ajuda a avaliar o funcionamento dos rins, podendo
ser utilizado durante o tratamento de insuficiência renal para avaliar a
eficácia do tratamento.
2-
VALORES NORMAIS:
Amilase Sérica: 25 a 85 U/L (SI 0,39 a 1,45 ukat/L)
3-
FISIOPATOLOGIA: a
avaliação dos níveis séricos da amilase tem grande utilidade clinica no
diagnóstico das doenças do pâncreas e na investigação da função pancreática. Na
pancreatite aguda os níveis de amilase podem alcançar valores de quatro a seis
vezes o limite superior de referência, elevando-se em 2 a 12 horas e retornando
a níveis normais em 3 a 4 dias. O aumento exagerado de amilase não se
correlaciona com a gravidade da lesão pancreática. Cerca de 20% dos casos de
pancreatite aguda podem cursar com valores normais de amilase sérica. Por isso,
é importante a dosagem concomitante dos níveis de lípase.
As causas não-pancreáticas de aumento da amilase
incluem:
·
Lesões inflamatórias
das glândulas salivares, como parotidite;
·
Apendicite aguda;
·
Prenhez tubária
rota;
·
Úlcera péptica
perfurada;
·
Trauma
pancreático;
·
Obstrução
intestinal;
·
Aneurisma
dissecante da aorta;
·
Pós-operatório de
cirurgias torácicas e abdominais;
·
Queimaduras;
·
Doenças do trato
biliar;
·
Traumas.
4-
CONDUTAS E
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
·
Explicar o
propósito e o procedimento do exame;
·
Orientar para não
consumir álcool por 24 horas antes do exame;
·
Realizar a punção
venosa, colher a amostra e enviar imediatamente ao laboratório.
LIDIA SANTANA LIMA
O processo pelo o qual a hemoglobina e outras proteínas se ligam a
glicose é denomina da glicação e corresponde à adição de forma nãoenzimática
de residos de açúcar a grupos da proteína. O teste da Hb
glicosilada ajuda a monitorar o controle do diabete melito.
VALORES NORMAIS: Hb glicosilada total: 4% a 7%
FISIOPATOLOGIA: A glicosilação da hemoglobina ocorre durante os 120
dias do período de sobrevida das hemácias. Entretanto, a glicose presente
no sangue depende de um intervalo de tempo para glicosilar a
hemoglobina. A glicemia dos últimos 30 dias antes da dosagem contribui
com 50% da hemoglobina glicosilada dosada, e as glicemias dos últimos 2
a 4 meses com 25%. A dosagem final, portanto, corresponde a média
ponderada dos níveis das glicemias das 6 a 8 ultimas semanas antes da
dosagem.
Pode-se isolar apenas a HbA1 ou isolar suas diferentes frações, que são
designadas como HbA1a, HbA1b, HbA1c. Como a HbA1c representa em
torno de 80% da HbA1, sua avaliação reflete com fidelidade o grau de
glicosilação da hemoglobina. Alem disso, a HbA1c é a única glicosilada e,
portanto, suficiente estável para ser utilizada para a monitorização dos
níveis glicêmicos.
A HbA1 é uma hemoglobina de migração rápida na eletroforese, que tem um açúcar ligado ao local de maior reatividade para glicação, o aminoácido N-terminal de cadeia beta. É encontrada em níveis aumentados nos pacientes com hiperglicemia mantida dentro dos limites de referencia em indivíduos normais.
A membrana da hemácia é totalmente permeável à glicose, expondo a hemoglobina à concentrações de glicose similares ás plasmáticas. É com essa exposição que acontece a ligação da glicose com a valina N-terminal da cadeia beta da hemoglobina A.
Existem diversos métodos para a quantificação da hemoglobina glicosilada, os quais podem ser divididos em dois grandes grupos, de acordo com o principio utilizado: a separação por diferenças estruturais e a separação por diferença de carga. Os dois métodos mais utilizados são o cromatográfico por troca iônica e a cromatografia de afinidade.
As principais interferências no teste de Hb glicosilada são as patologias que alteram a meia-vida da hemácias, as hemoglobinopatias e as nefropatias crônicas.
CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM: *Explicar o propósito e o procedimento do exame.
*verificar e anotar o histórico de: anemia hemoalítica, perda crônica de sangue, hiperglicemia, insuficiência renal crônica, diálises que podem interferir no resultado;
*realizar a punção venosa, colher a amostra e enviar imediatamente ao laboratório.
GLICOSE 6 FOSFATO
DESIDROGENADO
DESCRIÇÃO
A glicose-6-fosfato desidrogenasse é uma enzima citoplasmática que cataliza o primeiro passo da via pentose-fosfato. A deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase é uma enzimopatia comum que possui como manifestações clínicas anemia hemolítica e icterícia neonatal. Em alguns casos, a icterícia neonatal pode ser grave o suficiente para causar danos neurológicos irreversíveis ou até a morte. A anemia hemolítica pode ser provocada por drogas, infecções ou pela ingestão de fava. Vale salientar que a grande maioria dos pacientes que apresentam esta desordem são assintomáticos.
FISIOPATOLOGIA
A G6PD é uma enzima que faz parte do metabolismo da glicose no glóbulo vermelho,catalisando reações complexas de oxidação-redução.
Como o glóbulo vermelho não possui núcleo e, assim, não dispõe do ciclo de Krebs, aproximadamente 90% da glicose é metabolizada por via anaeróbia (via de Embden-Meyerhof), cujo produto final é o lactato, sendo sintetizada a adenosina-trifosfato. Os 10% restantes são metabolizados por meio do chamado ciclo das pentoses, onde atua a G6PD, que em níveis normais induz à formação de nicotinamida-adenina-dinucleótido-fosfato reduzido (NADPH) que, por sua vez, mantém um potencial redutor, impedindo a oxidação da hemoglobina, mantém a integridade do eritrócito e a função carreadora de oxigênio.
De modo resumido e simplista, pode-se dizer que quando há diminuição da G6PD, quantitativamente ou de sua atividade e estabilidade, há maior destruição dos eritrócitos, principalmente se houver exposição a agentes oxidantes (químicos ou alimentares), na presença de infecções ou acidose e, principalmente, no período neonatal, com a caracterização clínica de uma anemia hemolítica.
A vida do eritrócitos deficientes em G6PD é mais curta sob muitas circunstâncias, conforme já foi assinalado. A razão exata para isso não é plenamente conhecida(3). Por sua vez, a hemólise das células vermelhas deficientes em G6PD é geralmente acompanhada pela formação de corpúsculos de Heinz, partículas formadas pela destruição da hemoglobina e a lise proteica, o que ocorre somente na presença de oxigênio. Esse mecanismo da formação dos corpúsculos de Heinz tem sido objetivos muitos estudos investigações.
Assim, quando as células deficientes são expostas a algumas drogas, como, por exemplo, a naftalina, formam-se os corpúsculos de Heinz mais rapidamente do que nas células normais. Células com corpúsculos de Heinz encontram dificuldade em atravessar a barreira esplâncnica e são rapidamente eliminadas da circulação.
Um outro aspecto interessante diz respeito à formação de metaemoglobina, que freqüentemente acompanha a administração de drogas com capacidade de causar hemólise em células vermelhas deficientes em G6PD. Sabe-se que o grupo heme da meta emoglobina se desliga da globina mais prontamente que o grupo heme da oxiemoglobina. A formação de metaemoglobina, porém, ainda não está clara no processo de oxidação, degradação e formação de corpúsculos de Heinz. Ainda não se pode afirmar se é acidental ou resultado da ação das drogas oxidai-vos
A icterícia neonatal, na deficiência de G6PD, é provavelmente devido à vida curta das células vermelhas e ao processo inadequado de metabolização da bilirrubina pelo fígado imaturo do RN com deficiência de G6PD. A anemia pode não estar presente nas crianças e, comparando-as aos adultos, observou-se que naquelas o fígado tem a capacidade de catabolizar a hemoglobina em níveis muito próximos do normal.
O mecanismo de hemólise induzido pela infecção ou espontaneamente, na deficiência de G6PD, também é pouco conhecido e sugere-se que a produção de peróxido de hidrogênio por leucócitos fagocitários poderia explicar esse tipo de reação hemolítica.
CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Baseia-se
no afastamento do fator desencadeante da hemólise e, de acordo com as
manifestações clínicas, pode ser realizada a fototerapia para recém-nascidos
(icterícia neonatal), além de transfusão de hemácias. Outros cuidados devem ser
tomados, como o monitoramento das funções cardíaca, pulmonar e renal, bem como
o tratamento de infecção, caso a mesma esteja presente.
TIROXINA – T4
Maria de Sousa Silva e
Silva
Descrição de Tireoide: A tiroxina (T4) e a tri-iodoronina
(T3) São conhecidos como “hormônios da tireoide” e são sintetizadas na glândula
tireoide pelo iodinação de uma molécula complexa chamada de tiroglobulina.
Assim, T4 possui quatro átomos e o T3, três átomos. Os hormônios da tireoide
são essências para o amadurecimento e o metabolismo de todos os tecidos do
organismo. Com função: de regular o metabolismo; potencializar a ação de outros
hormônios como as catecolaminas, hormônio de crescimento e a insulina; acelera
as reações celulares aumentando o metabolismo nasal, o consumo de O2 e a
produção do calor; atua no desenvolvimento normal do cérebro, promovendo a
proliferação de neurônios e a regulação de processos que envolvem a função
cerebral; promove a síntese de proteínas; aumenta o peristaltismo; aumenta a
excreção de colesterol, causando a diminuição de colesterolemia; aumenta a
absorção de glicose com potencialização da ação da insulina; aumenta a força de
contração do coração e da frequência cardíaca, gerando aumento do volume
sistólico. O T4 (90%) e o T3 (10%). Porém o T3 é 4 vezes mais potente do que o
T4. Eles circulam no sangue ligado as proteínas plasmáticas albumina,
pré-albumina e globina.
Valore
Normais: TSH E T4.
TSH: 0,4 to 4,5 mU/L.
T4 livre: 0.7–1.8 ng/dl.
T4 livre: 0.7–1.8 ng/dl.
THS
|
Adultos:
0,3 a 5,0 mU/L
Recém-nascidos: até 10mU/L
|
T3 Total
T3 livre
|
Até 5 anos: 105 a 269 ng/dL
De 6 a12 anos: 94 a 241 ng/dL
De 13 a 20 anos: 72 a 214 ng/dL
De 21 a 50 anos: 70 a 200 ng/dL
Acima de 50 anos: 40 a 180 ng/dL
Adultos: 0,25-0,45 ng/dL
|
T4 total
|
Primeira semana: 15 mcg/dL
Até 1 mês: 8,2 a 16,6 mcg/dL
De 2 a 11 meses: 7,2 a 15,6 mcg/dL
De 1 a 5 anos: 7,3 a 15 mcg/dL
De 6 a 12 anos: 6,4 a 13,3 mcg/dL
Acima de 12 anos: 4,5 a 12 mcg/dL
|
T4 livre
|
Adultos: 0, a 1,5 ng/dL
|
Fisiopatologia:
estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza das
alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam o
funcionamento normal e determinam as características clínicas, o curso e também
o prognóstico da doença.
Os sinais e sintomas graves da doença são:
•Perda de peso.
•Aumento do apetite.
• Nervosismo.
•Agitação.
•Intolerância ao calor.
•Aumento da sudorese.
•Fadiga
•Evacuação frequente.
•Irregularidades menstruais nas mulheres.
•Bócio pode estar presente sintomas
adicionais que podem ser associados a esta doença são:
•Fraqueza.
•Dificuldade para dormir.
•Pele macilenta.
•Rubor ou vermelhidão.
•Pulso atado.
• Náusea e vômito.
•Amenorreia.
•Prurido no corpo inteiro.
Conduta e cuidados de enfermagem:
Conduta:
A enfermagem tem como principio fundamentais ser uma
profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e a
coletividade desenvolver as suas atividades objetivamente a prevenção, promoção,
recuperação e a reabilitação dos indivíduos, portanto nos preceitos éticos
legais proporcionando uma assistência segura e livre de danos.
Cuidado:
Administrar os medicamentos hipotireoidianos em
jejum.
Orientar o paciente a não parar de tomar o medicamento sem orientação médica.
Observar efeitos colaterais como taquicardia,
cefaleia, insônia, diarreia e emagrecimento muito rápido, letargia, sonolência,
bradicardia e constipação intestinal.
Potássio
ANDRESSA OLIVEIRA
Potássio é um metal de cor branco-prateado e mole, o sétimo do seu grupo em
abundância no nosso planeta. Apesar de ser utilizado desde a Antiguidade na
fabricação de sabão caseiro, sua descoberta como elemento químico ocorre
somente em 1807, por obra do cientista britânico sir Humphry Davy, que, por
meio da passagem de uma corrente elétrica por uma pilha voltaica em meio a uma solução de potassa cáustica em água,
conseguiu isolar o elemento pela primeira vez.
O potássio é o cátion de maior concentração nos líquidos
intracelulares (LIC).Somente cerca de 2% do potássio corpóreo é liquido
extracelular (LEC).
Valores normais
● Concentração no LIC: 150 A 160 mEq/L (Sl150 a 160mmol/L)
●concentração no LEC: 3,5 A 5
mEq/L(Sl 3,5 a 5 mmol/L).
O potássio é medido especialmente
no LEC, para se determinar o seu excesso ou a sua diminuição e para saber qual
a origem das arritmias.
Recordando a fisiologia
A relação entre as concentrações
do potássio no meio intracelular e extracelular é normalmente de 38:1. A bomba
de transporte ativo de sódio potássio é que mantem a relação entre o potássio
extracelular e o potássio intracelular e ainda determina o potencial da
membrana em repouso, necessário para a transmissão de impulsos nervosos.
Cerca de 90% do potássio ingerido
é absorvido pelo trato gastrointestinal, sendo que 80% excretados pelos rins, e
o restante, pelas fezes. A quantidade excretada pelas fezes aumenta como compensação
em situações clinica de insuficiência renal. Seus níveis séricos variam com
maiores concentrações pela manha, entre 8 e 9 horas, e menores ,entre 15 e 16
horas.
Portanto, a avaliação dos níveis
séricos de potássio e útil para avaliar o equilíbrio eletrolítico,
especialmente em pacientes idosos, em hiperalimantacão parental, em uso de
diuréticos, nas doenças renais e nos pacientes em hemodiálise é importante
fazer a avaliação também nos quadros de arritmias cardíacas, nas fraquezas
musculares, nas encefalopatias de origem hepáticas, na monitoração da
cetoacidose no diabetes melito e na reposição intravenosa de liquido.
Hipocalemia ou hipopotassemia: diminuição do nível de
potássio.
Essa diminuição prejudica a função
neuromuscular em consequência do deslocamento do liquido extracelular (LEC) para o liquido
intracelular (LIC). De acordo com Luce (1995) e Mundim (2002) os principais
sinais clínicos são:
● fadiga
● mialgia e fraqueza muscular, especialmente
nos membros inferiores;
● estabilidade emocional;
● fraqueza muscular progressiva;
● hipoventilação;
●íleo paralitico;
● hiporreflexia;
● paralisia;
● alterações no eletrocardiograma;
●taquicardia.
Hipopotassemia
É
definida pelos níveis séricos de K+ inferiores a 3,3 mEq/l; níveis
menores que 2,8 mEq/l geralmente requerem tratamento imediato.
Ocorre em
46% de pacientes adultos recém-internados no CTI do HE. Hipopotassemia crônica
geralmente reflete depleção corporal de potássio.
As
principais causas de hipopotassemia incluem a ingestão deficiente (exe.:
subnutrição, alcoolismo), o aumento das perdas renais (potássio urinário >
30-50 mEq/dia, como no caso de distúrbios tubulares (ex: intoxicação por
aminoglicosídeos e anfotericina B), uso de diuréticos e corticoides e
hiperaldosteronismo secundário (ex: cirrose hepática) o aumento de perdas
gastrointestinais (K+ urinário < 20 mEq/dia), como no caso de diarreia,
fístulas, vômitos e sondas nasogástrica em aspiração contínua, além de
redistribuição de potássio do espaço extra para o intracelular, como ocorre na
correção de acidose e administração de glicose e insulina.
Esquematicamente,
as principais manifestações clínicas estão apresentadas na ordem a seguir.
Manifestações
clínicas da hipopotassemia
|
|
Sistema nervoso central
|
Polidipsia, irritabilidade, estupor, parada respiratória.
|
Neurológicas
|
Fraqueza, hiporreflexia, parenterais.
|
Musculares
|
Radbomiólise, mioglobinúria.
|
Cardiovasculares
|
Ondas T achatadas e U proeminente (ECG), extras sístoles.
|
Tubo gastrointestinal
|
Náuseas, vômitos, íleo hipodinâmico, gastroparesia.
|
Disfunção renal
|
Disfunção tubular (incapacidade de concentrar urina).
|
Alterações metabólicas
|
Hiperglicemia, alcalose metabólica e balanço
nitrogenado negativo.
|
Tratamento
Pelo fato
de ser o potássio um íon predominantemente intracelular e ocorrer rápida
passagem do potássio administrado na veia para o interior das células, não se
deve pretender correção muito rápida da hipopotassemia.
Dietas
planejadas especificamente para reposição de potássio podem fornecer 120-150
mEq/K+/dia.
A
reposição via oral de KCl, na forma de xarope ou drágeas, pode suprir 30 mEq de
potássio sem efeitos colaterais importantes. Doses maiores geralmente provocam
efeitos de intolerância gástrica.
A
reposição IV de potássio pode não ser segura, se realizada em veia central (ex:
em veia dissecada ou em cateter na veia subclávia) ou de forma muito rápida. O
limite considerado seguro, em casos de hipopotassemia com função renal adequada
é de até 5-7 mEq/h).
Raramente
há necessidade de repor-se mais que 150-160mEq/dia; nesses casos deve-se
monitor o eletrocardiograma do paciente. Pode ser necessário correção de
hipomagnesemia ou hipofosfatemia concomitantes.
Hiperpotassemia
Definida
pelos níveis séricos de potássio maiores que 5,1 mEq/l. A situação deve ser
distinguida da hiperpotassemia factícia, decorrente da lise das hemácias por
garroteamento demorado, por trombocitose e leucocitose.
As
principais causas de hiperpotassemia são as seguintes: (a) diminuição da excreção:
insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica (terminal), uso de
antagonistas da aldosterona; (b) sobrecarga por fontes exógenas, como nas
transfusões de sangue ou infusão de penicilina cristalina [1.000.000 U contêm
1,7 mEq de potássio] ou endógenas, como no aumento da destruição tecidual,
verificável nas hemólises, rabdomiólise e pós-operatórios; (c) acidose: o
potássio é redistribuído do espaço intra para extracelular.
Manifestações clínicas:
Deve-se
obter um ECG para melhor avaliação da hiperpotassemia. Observam-se ondas T
altas e pontiagudas, depressão dos segmentos ST e diminuição de amplitude de R.
O alargamento de QRS ocorre nos casos mais graves e muitas vezes precede a
fibrilação ventricular. Outras manifestações cardíacas são a bradicardia e a
hipotensão arterial. São também importantes as manifestações neuromusculares,
como fraqueza, parestesias e hiporreflexia. A parada respiratória pode dever-se
à paralisia respiratória (central) ou fraqueza muscular.
Tratamento:
Deve ser
imediato, especialmente se os níveis séricos de potássio forem superiores a 6,5
mEq/l ou se existem alterações eletrocardiográficas. As medidas incluem:
- Glicose 25%: 50 ml/10
minutos [em geral com 5 U de insulina regular] - é a denominada solução
polarizante;
- Bicarbonato de sódio 8,4%,
de 10 ml/5 minutos, seguido por 40 ml gota-a-gota em 60 minutos - funciona
pela indução da entrada de K+ do compartimento
extracelular para o interior das células; .
- Gluconato de cálcio 10% IV
(5-10 ml, com monitoração do ECG). Sais de cálcio, entretanto, podem
desencadear arritmias graves, em casos de intoxicação digitálica;
- Diuréticos espoliadores de
potássio: furosemida 20-40 mg IV;
- Diálise peritoneal ou
hemodiálise.
Condutas e cuidados de enfermagem
● Explicar
o procedimento da coleta de sangue e o proposito desse exame;
● identificar sinais e sintomas de hipocalemia e
hipercalemia e intervir, quando apropriado;
●anotar ingestão e eliminação de líquidos;
●identificar e relatar alterações no traçado do ECG;
●observar e anotar: pulso lento ou rápido,
oligúria, tremores,
espasmos,sudorese,hipotensão,cianose,anorexia,náuseas,voitos,apatia ,sonolência
,titânia.
HORMÔNIO
TIREOESTMULANTE (TSH)
CRISTIANE PINHO MARTINS
8 período de enfermagem FEBAC
Esse
exame também é chamado de teste da tireotropina sérica e avalia a função da
tireóide. Pode ser realizado após a obtenção de uma medida basal do TSH.
VALORES NORMAIS
Variam
de não detectáveis a 15 uUI/mL(SI, 15MU/L)
FISIOLOGIA
O
TSH estimula o aumento do tamanho, o número e a atividade secretora das células
da tireóide. É, portanto, uma proteína secretada pela hipófise anterior que
aumenta a atividade do iodo extracelular para extracelular e estimula a
liberação de triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que afetam o metabolismo
corporal total e são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normais.
O
exame de TSH consegue detectar o hipotireoidismo primário e determinar se é
proveniente de insuficiência da glândula tireóide ou de disfunçao hipotalâmica.
Os
níveis altos indicam hipotireoidismo primário, ou bócio endêmico devido à
deficiência de iodo na dieta.
Os
níveis baixos ou não detectáveis podem ser normais, mas também podem indicar
hipotireoidismo secundário, hipertireoidismo ou tireoidite (BARNES, 2005).
Esse
exame ajuda a diagnosticar o hipotireoidismo primário e a diferenciar do
hipotireoidismo secundário, também é útil na monitrização da terapia
hipotireoidismo.
CONDUTAS DE ENFERMAGEM
Orientar
para a suspensão de drogas (estrogênio e progesterona) por 48 horas, pois podem
alterar os níveis de LH. Anotar no pedido se não for possível suspender;
Nas
mulheres, indicar a fase do ciclo menstrual ou menopausa no pedido do exame;
Colher
a amostra venosa em um tubo de 7 mL com ativador de coagulação.
HOMOCISTEÍNA
Geilda Gomes Santos. 4º Enfermagem.
DESCRIÇÃO
A homocisteína é um aminoácido contendo
enxofre formado através da conversão de metionina em cisteína. Em células
saudáveis, a homocisteína é rapidamente convertida em outros produtos. Folato,
vitamina B6 e vitamina B12 são substâncias necessárias para metabolizar a
homocisteína.
VALORES NORMAIS
Homem:
1–2.12mg/L(7.4–15.7μmol/LSI)
Mulher: 0.53–2 mg/L (3.9–14.8 μmol/L SI) Doença coronariana: 8-20 mg/L ( μmol/L SI) Doença Renal em Estágio Final: 18-40 mg/L (μmol/L SI) Transplante de coração: 20-30 mg/L ( μmol/L SI)
Mulher: 0.53–2 mg/L (3.9–14.8 μmol/L SI) Doença coronariana: 8-20 mg/L ( μmol/L SI) Doença Renal em Estágio Final: 18-40 mg/L (μmol/L SI) Transplante de coração: 20-30 mg/L ( μmol/L SI)
FISIOPATOLOGIA
Numerosos estudos em modelos animais e estudos in vitro
sugerem que níveis elevados de homocisteína são aterogênica. A homocisteína induzir o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares através de vários mecanismos, a disfunção
endotelial. Estudos in vivo. Harker et al observaram que a infusão
intravenosa em babuínos homocisteína produzida descamação endotélio aórtico e
diminuiu a sobrevivência de plaquetas 85. Os exames anatomopatológicos da aorta
desses animais apresentaram espessamento da íntima, a acumulação de lipídios e
proliferação das células musculares lisa.
CONDUTAS E CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
Reconhecer e avaliar
sistematicamente a evolução dos sinais e sintomas, prevenir e identificar
possíveis complicações, Orientar
o paciente a não ingerir álcool, fumar e fazer exercícios.
LIPASE
MARIA DAS GRACAS SALES GARCIAS DE
ARAÚJO
DESCRIÇÃO:
A lipase é
uma enzima digestiva produzida especialmente pelas células do pâncreas
exócrino. Tem o papel fisiológico de hidrolisar as longas cadeias de
triglicerídeos no intestino delgado em ácidos graxos e em glicerol.
VALORES
NORMAIS:
Os níveis
séricos ficam abaixo de 160 U/L (SI, abaixo de 2,75 kat/L).
FISIOPATOLOGIA
A avaliação da lipase é
essencial no diagnóstico das patologias pancreáticas. A lipase eleva-se nas
primeiras 8 horas após o início da agressão pancreática, atingindo valores mais
altos em 24 horas e mantendo-se elevada em torno de 7 a 14 dias. Seus níveis
geralmente não permanecem elevados por mais de 2 semanas. Quando isso acontece,
é sugestivo de complicações como abcessos e pseudocistos.
Normalmente seus níveis
elevam-se quase que paralelamente aos da amilase, um pouco mais tarde,
mantendo-se elevados por um período mais longo. Seu aumento não necessariamente
se correlaciona com a gravidade da doença.
O uso combinado da
avaliação sérica da lipase e da amilase permite um melhor diagnostico. Cerca de
20% dos casos de pancreatite aguda cursam com níveis de amilase normais e com a
lipase isoladamente elevada. Nas parotidites agudas, em que a amilase pode se
apresentar elevada, os níveis séricos de lipase não se alteram, auxiliando no
diagnostico diferencial.
A lipase é, portanto,
um marcador mais especifico de doença pancreática aguda do que a amilase. Seus
níveis ficam aumentados em pancreatite aguda recorrente, em abcessos
pseudocisto pancreático, m trauma e carcinoma de pâncreas, na obstrução dos
ductos pancreáticos e no uso de fármacos (opiáceos).
A lipase é filtrada
pelos glomérulos, devido ao seu baixo peso molecular. Em condições usuais, é
totalmente reabsorvida pelos túbulos proximais, estando ausente da urina de
pacientes normais. Nos distúrbios renais que cursam com alterações de
capacidades de reabsorção tubular, a lipase pode ser detectada na urina, numa
relação com o clearance da
creatinina.
CONDUTAS E CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
·
Orientar
o paciente para a realização de jejum de 12 horas antes do exame;
Instruir
para evitar a ingestão de drogas colinérgicas, de codeína, de meperidina e de
morfina, antes do exame. Não sendo possível, anotar o tipo de droga inserida.
FOSFATASE ÁCIDA
RENATO SOUSA MESQUITA
1.
DESCRIÇÃO
A
fosfatase ácida (FAC) - um grupo de enzimas de fosfatase mais ativas em pH de
aproximadamente 5,0 - é encontrada, primariamente, na glândula próstata e no
sêmen e, em uma medida menor, no fígado, baço, hemácias, medula óssea e
plaquetas. Este teste é usado para medir a FAC total e a fração prostática no
soro.
·
Detectar câncer prostático.
·
Monitorar resposta à terapia para câncer
prostático.
2. VALORES NORMAIS;
·
0 a 3,7 U/L (SI 0 a 3,7 U/L)
3.
FISIOPATOLOGIA;
Altos níveis de FAC prostática geralmente
indicam um tumor que tenha se disseminado além da cápsula prostática. Se o
tumor tiver metastatizado para os ossos, os altos níveis de FAC são
acompanhados por altos níveis de fosfatase alcalina (FAL), refletindo atividade
osteoblástica aumentada.
Os
níveis de FAC elevam-se moderadamente em pacientes com infarto prostático,
doença de Paget (alguns pacientes), mal de Gaucher e, ocasionalmente, em outras
condições, tais como mieloma múltiplo. Podem ocorrer resultados falsos se os
níveis de FAL forem altos, porque a FAC e a FAL são similares, diferindo
principalmente em suas faixas de pH ótimo.
4.
CONDUTA
E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
·
Orientar para a suspenção, antes do
exame, de fluoretos, fosfatos e clofibratos. Não sendo possível, anotar o nome
da droga;
·
Orientar para marcar o exame somente 48
horas após a manipulação prostática (toque retal).
Olivia Arnold de Assis Bandeira Segunda
FOSFATO
ALCALINA
Discrição
A fosfatase
alcalina (ALP) é uma enzima presente em praticamente todos os tecidos do
organismo, especialmente nas membranas das células dos túbulos, nos renais, nos
ossos, na placenta, no trato intestinal e no fígado.
Valores
normais
·
Níveis totais variam de 30 a 85 Ul/mL
Fisiopatologia
A fosfatase alcalina (ALP) encontrada no soro é o resultado
da presença de diferentes isoenziatais originadas em diferentes órgãos,
especialmente nas frações ósseas e hepáticas. A fosfatase influencia o
transporte lipídios no intestina e nos processos de calcificação óssea. A
fosfatese óssea e a hepática partilham proteínas estruturais, codificando por
um mesmo gene.
O exame da fosfatase alcalina é de grande utilidade na
investigação de doenças hepatobilares e nas doenças ósseas que cursam com
aumente da atividade.
Níveis elevados podem ser também encontrados em outras
lesões hepáticas ativas e nas infiltravas com níveis mais moderados de
elevação.
As principais causas da elevação de fosfatase alcalina
incluem a puberdade, a gravidez, as crianças, a cromegalia, o alcoolismo, a
cirrose.
Condutas e
cuidados de Enfermagem
·
Orientar para jejum de, no mínimo 8 horas antes
do exame;
·
Orientar para se enviar o consumo excessivo de
lipídios 12 horas antes do exame.
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: Gasometria
Arterial
ACADÊMICA:
Sidia
Maria Matos dos Santos. CURSO: Enfermagem.
8° período, vesp.
GASOMETRIA
ARTERIAL
De acordo com Fischbach (2000),
Motta (1981), Mundim (2005) e Terzi (1992), a gasometria consiste na análise dos
gases arteriais, na literatura do PH e das pressões parciais de oxigênio (PaO2)
e dióxido de carbono (PaCO2) em uma amostra de sangue. Essas amostras podem ser
de:
·
Sangue arterial, que informa a respeito
da hematose e permite o calculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido
aos tecidos;
·
Sangue venoso, que avalia apenas a parte
metabólica. Isso pode ser feito por meio de uma gasometria venosa.
A
análise do equilíbrio ácido-base depende da avaliação, em conjunto, de
diferentes parâmetros, que são representados na gasometria arterial. Esses
parâmetros são:
·
pH: mede a concentração de íons de
hidrogênio no sangue, demonstrando se ele está demasiadamente alcalino ou
ácido;
·
PaO2: mede a pressão exercida pelo
oxigênio (O2) dissolvido no sangue e avalia a capacidade de oxigenação do
sangue nos pulmões;
·
PaCO2: mede a pressão exercida pelo
dióxido de carbono (CO2) dissolvido no sangue e reflete a adequação da
ventilação pelos os pulmões;
·
Saturação de oxigênio (SaO2): é o
conteúdo de oxigênio do sangue, é a quantidade de oxigênio que o sangue é capaz
de transportar se toda a hemoglobina estiver totalmente saturada; é expresso em
porcentagem da capacidade de oxigênio;
·
Bicarbonato (HCO3-): mede a concentração
do íon bicarbonato no sangue, sendo regulada pelos rins;
·
Bases excess (BE): representa o calculo
realizado a partir dos valores de pH, de pCO2 e da concentração da hemoglobina;
·
Conteúdo de oxigênio (CTO2): mede a
quantidade efetiva de oxigênio no sangue. Não é muito usado na gasometria
arterial.
QUADRO
1 – LIMITES DE VARIAÇÃO DOS VALORES NORMAIS PARA O EXAME DOS GASES SANGUINEOS.
EXAMES
|
VALORES
NORMAIS
|
Ph
|
7,35 a 7,45 (SI,7,35 a 7,45)
|
PaCO2
|
35 a 45 mmHg (SI, 10,6 a 13,3 kPA)
|
PaO2
|
80 a 100 mmHg (SI, 10,6 a 13,3 kPA)
|
HCO-3
|
22 a 26 mEq/L (SI,22 a 26 mmol/L)
|
SaO2
|
94% a 100% (SI, 0,94 a 1)
|
CTO2
|
15% a 23%
(SI, 0,15 a 0,23)
|
Base
|
-23 mEq/L (déficit) e +2,3 mEq/L (exceso)
|
CO2 total
|
24 a 31 mmHg
|
O2 total
|
15 a 22% de volume
|
Hemoglobina (Hb)
|
13,5 a 17,5g/dL (homens) 12 a 16 g/dL (mulheres)
|
Hematrocito (Ht)
|
40 a 54% (homens) a 37 a 47% (mulheres)
|
Na+
|
135 a 148 mmo/L
|
K+
|
3,5 a 5 mEq/L
|
FONTE: Fischbach, 2002;
Mundim, 2005 (adaptado)
As
atividades metabólicas precisam de um pH mantido em situações ideais para
funcionarem adequadamente. Para isso, é necessário que a manutenção do equilíbrio
ácido-base do organismo, obtido pela interação dos mecanismos renais (controle
de concentração de bicarbonato) e pulmonares (controle de concentração de CO2),
esteja funcionando normalmente.
Os
distúrbios ácido-base que pode ocorrer são:
·
Acidose metabólica;
·
Acidose respiratória;
·
Alcalose metabólica;
·
Alcalose respiratória.
O primeiro parâmetro a ser observado
na analise da gasometria arterial deve ser o pH. De acordo com Motta (1981),
independentemente dos demais parâmetros, o pH determina se o paciente se
encontra em acidose ou alcalose. Valores abaixo de 7,35 são considerados
acidose, e acima de 7,45 alcalose. Quando determinada essa condição, os outros
parâmetros, como o HCO3- e PaCO2,
poderão ser utilizados para diagnosticarem se a origem dos distúrbios é
metabólica ou respiratória.
QUADRO 2 – REFERENCIAS UTILIZADAS PARA O pH
PARAMETROS
DO pH
|
LEITURA
CLINICA
|
pH menor que 6.8
|
Incompatível com a manutenção da vida
|
pH 6.8 a 7.35
|
Considerado acidemia
|
pH 7.35 a 7.45
|
Dentro da normalidade
|
pH 7.45 a 7,8n
|
Considerado alcalemia
|
pH acima de7.8
|
Incompatível com a manutenção da vida
|
FONTE: Motta, 1981
Segundo
os autores já e, ainda, para Luce (1995), a concentração do HCO3-, e do pHé
interdependente. Portanto, a alteração de um dos parâmetros leva ao movimento
compensatório dos demais, na busca de um equilíbrio. Os níveis de HCO3-, associados
aos mecanismos respiratórios de retenção do CO2, mantêm o equilíbrio
ácido-base.
Na
acidose metabólica, a produção excessiva de ácido é tamponada pelo HCO3-, que
consumido nesse processo, levando a um aumento da freqüência respiratória, para
diminuição a PaCO2 e para compensar a perda do bicarbonato.
Na
acidose respiratória, o aumento da concentração de CO2 leva a diminuição do pH,
o que induz a uma retenção renal de bicarbonato para compensar a equação de
equilíbrio.
Na
alcalose metabólica, existe uma perda de ácido, com aumento da concentração do
bicarbonato e da PaCO2.
Na
alcalose respiratória, devido a uma hiperventilação, ocorre também a diminuição
da PaCO2.
A
avaliação da PaO2, é importante porque mostra o estado de perfusão tecidual e também
porque determina a porcentagem de saturação da hemoglobina pelo O2.
A
queda da PaO2 leva acidose metabólica. As principais causas dessa condição são:
embolia pulmonar, infarto do miocárdio, anoxia tecidual secundária a estados de
hipoperfusão como situação cirúrgicas, septicemia, choque ou insuficiência
cardíaca grave, dentre outros. Outra causa de hipóxia são situações que levam à
retenção do CO2, como lesões pulmonares e a doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC).
A
base excess demonstra o excesso ou déficit de base e permite avaliar a
gravidade do distúrbio metabólico. O excesso de base é encontrado nas
alcaloses, e o déficit nas acidoses.
QUADRO
3 - EXEMPLO DE LEITURA
SITUACÃO
|
pH
|
(HCO3-)
|
PaCO2
|
CAUSAS
FERQUENTES
|
|
Acidose
Metabólica
|
Aguda
Crônica
|
diminuído
normal
|
diminuído
diminuído
|
normal
diminuída
|
Cetoacidose diabética, hipoxia, acidose láctica
(sepse por gram-negativos), insuficiência renal, parada cardiorespiratorio e
o uso abusivo da aspirina
|
Acidose
Respiratória
|
Aguda
Crônica
|
diminuído
normal
|
normal
aumentado
|
aumentada
aumentada
|
DPOC, insuficiência respiratória, uso de
anestésicos, intoxicação por barbitúricos, paralisia dos músculos
respiratórios choque, pneumonia e lesões do sistema nervoso central (SNC).
|
Alcalose
Metabólica
|
Aguda
Crônica
|
aumentado
normal
|
aumentado
aumentado
|
Normal
aumentada
|
Vômitos, outras causas de perda de ácido
clorídrico e uso abusivo de diuréticos.
|
Alcalose
Respiratória
|
Aguda
Crônica
|
aumentado
normal
|
normal
aumentado
|
diminuída
diminuida
|
Dor aguda e intensa, ansiedade, hiper ventilação,
estimulação não pulmonar do centro respiratório e uso de drogas.
|
FONTE:
Fischbach, 2002; Mundim, 2005 (adaptado)
Lembrete:
tampões
são substâncias ou soluções que tendem a afetar a ação de outros agentes,
protegem contra desequilíbrios bruços do pH e evitam alterações na concentração
de íons de hidrogênio.
Condutas e cuidados de enfermagem
·
Monitorar os sinais vitais e observar se
há sinais de distúrbios.
·
Anotar no pedido as seguintes informações:
ar ambiente ou quantidade de oxigênio e o método de administração (cateter
nasal, máscara etc.);
·
Anotar o local da punção
Na acidose respiratória aguda:
·
Instituir ventilação adequada com
respirador artificial;
·
Corrigir uma possível acidose metabólica
com NaHCO3.
Na acidose respiratória
crônica:
·
Reduzir o PaCO2 instaurar uma pressão
alveolar adequada;
·
Aumentar a oferta de O2.
Na
alcalose respiratória:
·
Aumentar o tempo expiratório para que
haja uma leve retenção de CO2;
·
Administrar agentes sedativos.
Hormônio
do crescimento humano (hGH)
MARIA BEATRIZ DA PAIS PEREIRA |
Esse
hormônio é uma proteína secretada pela hipófise anterior, é também chamado de
hormônio do crescimento (GH) e somatropina. É o principal regulador do
crescimento humano.
Valores Normais
·
Em
crianças: varia de não detectáveis a 16 ng/mL (SI, 16 ug/dL);
·
Em
mulheres: varia de não detectáveis a 10 ng/mL (SI, 10 ug/dL);
·
Em
homens: varia de não detectáveis a 5 ng/mL (SI, 5 ug/dL);
Recordando a Fisiologia
Esse exame é
utilizado como parte de um teste de estimulação ou supressão da hipófise
anterior. As manifestações clínicas de deficiência de hGH raramente podem ser
revertidas pela terapia.
Níveis elevados indicam tumor
hipofisário ou hipotalâmico, o que causa gigantismo em crianças e acromegalia
em adultos e adolescentes. Pacientes diabéticos podem também apresentar um
aumento no hGH sem acromegalia (BARNES, 2005).
|
Os níveis podem diminuir nos
infartos hipofisários, tumores, doenças metastáticas e nos nanismos.
Condutas e Cuidados de
Enfermagem
·
Orientar o paciente para que suspenda por 48
horas antes do exame as medicações (anfetaminas, levedopa, metildopa, dopamina,
glucagon, histamina, insulina, fenotiazinas, estrógenos etc.) que podem alterar
o resultado;
·
Caso o paciente não possa ficar sem as
medicações, anotar no exame o tipo de medicamento;
·
Orientar para que o paciente fique deitado e
relaxado por 30 minutos antes do exame;
·
Orientar para um jejum de 12 horas antes do
exame, assim como a suspensão de atividades físicas;
·
Colher amostra venosa em um tubo de 7 ml com
ativador da coagulação.
Eletroforese
de proteínas
FERNANDA
SILVA MIRANDA
8º
período de enfermagem
A
eletroforese de proteínas é uma técnica simples para separar as proteínas do
soro, medindo a albumina sérica e as globulinas. Normalmente, são separadas
cinco frações: albumina, proteínas alfa-1 e alfa-2, beta e gamaglobulinas.
Segundo Fishbach (2002) e Mundim (2005), também pode ser observada a presença
de pré-albumina.
Valores normais
·
Proteínas séricas totais: 6,4 a 8,3 g/dL (SI
64 a 83 g/L);
·
Albumina: 3,5 a 5 g/dL (SI 35aa 50 g/L);
·
Alfa-1: 0,1 a 0,3 g/dL (SI 1 a 3 g/L);
·
Alfa-2: 0,6 a 1 g/dL (SI 6 a 10 g/L);
·
Betaglobulina: 0,7 a 1,1 g/dL (SI 7 a11 g/L)
·
Gamaglobulina: 0,8 a 1,6 g/dL (SI 8 a 16 g/L)
O
plasma humano contém mais de 500 proteínas identificáveis. Entre essas, estão
presentes proteínas carreadoras, anticorpos, enzimas, inibidores enzimáticos,
fatores da coagulação e proteínas com outras funções. A avaliação das
concentrações de proteínas séricas e as proporções das diferentes frações de
proteína têm considerável valor no diagnóstico de desordens agudas e crônicas.
O
reconhecimento de paraproteínas, normalmente encontradas nas gamopatias benignas
ou malignas, é ouso diagnostico mais importante para a eletroforese de
proteínas. Quando alteradas, as frações apresentam-se com padrões conhecidos
para importantes patologias. A fração da albumina é relativamente homogênea,
porém as demais são compostas por uma mistura de diferentes proteínas.
Condutas e cuidados de
enfermagem
·
Explicar o proposito e o procedimento do
exame;
·
Realizar a punção e colher a amostra em tubo
de 7 mL contendo anticoagulante.
Aumenta na gravidez e nas anemias hemorrágicas. Diminui em quadros de câncer, uremia, infecções e síndrome nefrótica
tTRANSFERRINA OU SIDEROFILINA
JOELANE CARVALHO DA FONSECA
Transferrina
ou siderofilina é uma glicoproteína (proteínas
modificadas por ligações covalentes a hidratos de carbono) plasmática do sangue que transporta o ferro. Sua função fundamental é ceder ferro às células da medula, baço, fígado e músculo.[1] Grande parte é
sintetizada pelo fígado, mas existem outros locais de síntese.
A transferrina é uma proteína de
transporte e carreia o ferro no plasma e no líquido
extracelular para
suprir as necessidades teciduais. A ligação com o ferro é estável em condições
fisiológicas, mas a dissociação pode ocorrer em meio ácido. É capaz
de se ligar a outros elementos, como cobre, zinco, cobalto e cálcio, mas, com exceção da ligação ao
cobre, não há significado fisiológico.Aumenta na gravidez e nas anemias hemorrágicas. Diminui em quadros de câncer, uremia, infecções e síndrome nefrótica
VALORES NORMAIS
A quantidade total de ferro no organismo
humano varia de 2 a 5 g, sendo 25% a 30% dele armazenado no fígado,
particularmente no sistema retículo endotelial. Cerca de dois terços
distribuídos sob a forma de hemoglobina, mioglobina e enzimas tissulares. O
terço restante se encontra nos músculos e demais órgãos. No
fígado e na medula óssea se têm 300-400 mg de ferro.Normalmente,1.0 mg a 1.5 mg
de ferro são absorvidos e eliminados nas 24 horas.
FISIOPATOLOGIA
O
conhecimento sobre a fisiologia e metabolismo do ferro foi bastante
incrementado nos últimos anos. A identificação de alguns genes e as
repercussões quando de suas mutações, principalmente as relacionadas ao acúmulo
de ferro, auxiliaram no entendimento dos mecanismos regulatórios responsáveis
pela manutenção da homeostase desse nutriente essencial para numerosos
processos bioquímicos. A função de diversas moléculas já está bem estabelecida,
como da transferrina e seu receptor e, nas últimas décadas, novas moléculas têm
sido identificadas, como a ferroportina, o transportador de metal divalente e
hemojuvelina. Um elegante mecanismo de controle mantém o equilíbrio entre os
processos de absorção do ferro, reciclagem, mobilização, utilização e estoque.
Alterações no sincronismo desses processos podem causar tanto a deficiência
como a sobrecarga de ferro, ambos com importantes repercussões clínicas para o
paciente. Nessa minirrevisão serão abordados aspectos relacionados ao
metabolismo do ferro e à participação de várias proteínas e mediadores
envolvidos. Serão também apresentados os mecanismos regulatórios celular e
sistêmico responsáveis pela disponibilidade do ferro em concentrações ideais
para a manutenção de sua homeostase.
CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O
enfermeiro deve fazer a anamnese, investigar os hábitos de vida desse paciente,
da família, como é a sua alimentação, se essa alimentação é rica em ferro, se
há ou não uma carência nutricional. O profissional deve fazer o acompanhamento
desse paciente, caso haja a necessidade de oferecer a suplementação de ferro adicional,
o mesmo deve oferecer. O enfermeiro deve sempre esta atento com os seus
pacientes, principalmente se for à estratégia de saúde da família, pois o
programa faz com que esse contato profissional e paciente é mais interação cm
ambos. No caso de crianças a suplementação de ferro é oferecido pelo enfermeiro
a cada seis meses, pois a criança tem esse acompanhamento. As famílias confiam
sua saúde a esse profissional por isso os mesmos deve desempenhar o seu
trabalho com muita responsabilidade, carinho e muito amor, pois estão lhe dando
com vidas.
Hormônio Luteinizante (LH)
plasmático
Pedrita Thaywanny Coelho da Silva
Esse
exame é importante para o estudo da anovulação e infertilidade, pois mede a
concentração do LH no soro sanguíneo.
Valores normais:
·
Em crianças: 4 a 20 mUI/mL;
·
Em mulheres adultas: fase lútea 5 a 15
mUI/mL; fase folicular 5 a15 mUI/mL; fase ovulatória 30 a 60 mUI/mL;
·
Em homens adultos: 5 a 20 mUI/mL.
Nos
homens, a secreção continua de LH estimula e mantem a espermatogênese (juntamente
com o FSH). Níveis baixos podem indicar disfunção gonadal secundaria, já
valores altos indicariam insuficiência testicular ou destruição ou ausência
congênita do testículo. Nas mulheres, a secreção cíclica de LH com o FSH causa
a ovulação e transforma o folículo ovariano no corpo lúteo, o qual, por sua
vez, secreta progesterona.
Níveis
elevados em mulheres indicam ausência congênita dos ovários ou insuficiência
ovariana, como nas síndromes de Stein-Leventhal, síndrome de Turner, menopausa
ou acromegalia no estágio inicial. A ausência de secreção máxima de LH nas
mulheres no meio do ciclo indica anovulação. Níveis diminuídos ou normais
baixos indicam hipogonadismo, que são associados amenorreia.
Condutas e cuidados de
enfermagem
·
Orientar para a suspensão de drogas
(estrogênio e progesterona) por 48 horas, pois podem alterar os níveis de LH.
Anotar no pedido se não for possível suspender;
·
Nas mulheres, indicar a fase do ciclo
menstrual ou menopausa no pedido do exame;
·
Colher a amostra venosa em um tubo de 7
mL com ativador de coagulação.
SALES, Célia. Leitura e Interpretação de Exames em
Enfermagem. 3. Ed. Goiânia: AB, 2008.
CLORETO
Any Caroline Alves Silva
4º período de Enfermagem
O cloreto ajuda a manter a pressão osmótica do sangue, pois regula o volume sanguíneo e o controle da pressão arterial. Também afeta o equilíbrio ácido-básico. Os níveis séricos variam e são medidos por meio de uma análise quantitativa.
Valores normais
100 a 108 mEq/L
Fisiologia
O cloreto é o ânion de maior concentração no meio extracelular e ajuda na manutenção da neutralidade eletroquímica do líquido extracelular, incluindo o plasma. A maior parte do cloro ingerido é absorvido e o excesso é eliminado pelos rins.
Na maioria das vezes, sua concentração é afetada pelas mesmas condições que afetam a concentração do sódio. Normalmente ocorre uma discreta diminuição dos níveis séricos no período pós-prandial, por aumento da formação de ácido clorídrico pelas células parietais gástricas.
A excreção urinária fica diminuída nas situações de: diminuição do aporte de sal por dieta, grandes perdas gastrointestinais, período de retenção pré-menstrual, sudorese excessiva, hiperfunção adrenocortical, retenções hídricas nos diferentes tipos de edema e no diabetes insipidus.
A excreção urinária fica aumentada na situações de: aumento do aporte de sal na dieta, diurese pós-menstrual, uso de diuréticos, diurese maciça de qualquer etiologia, doença no túbulo-inntersticial, depleção de potássio e insuficiência adrenocortical.
A determinação da concentração do cloro no suor é indicada nas investigação da fibrose cística, em que se encontra aumentada.
Hipercloremia: nível elevado do cloreto.
Esse aumento ocorre nas seguintes condições: desidratação, perdas excessivas de bicarbonato por perdas gastrointestinais baixas e desidratação, acidose tubular renal, insuficiência renal aguda, alcalose respiratória, excessiva reposição do íon por hidratação venosa ou alimentação parenteral, situações de hiperfunção adrenocortical, intoxicação por salicilatos e em alguns casos de hiperparatireoidismo primário.
Hipocloremia: Nível baixo de cloreto
Essa diminuição ocorre nas seguintes condições: super-hidratação, perdas excessivas de cloro por via gastrointestinal, cetoacidose diabética, acidose metabólica, nefropatias perdedoras de sódio, acidose respiratória crônica, alcalose metabólica, queimaduras, doença de Addison, secreção inapropriada de hormônio antidiurético e insuficiência cardíaca.
Condutas e cuidados de enfermagem
Explicar o procedimento da coleta de sangue e o propósito desse exame;
Registrar e relatar sinais de edema ou de hipertensão.
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL -
FEBAC
CURSO DE ENFERMAGEM – 8° PERÍODO
DISCIPLINA: INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
LABORATORIAIS
ACADÊMICA: ALANA RAIZA DOS ANJOS
LEAL
Prova
de Afoiçamento das Hemácias
Descrição:
O
teste de afoiçamento das hemácias identifica a anemia falciforme e os traços
falciformes, pois relata as condições de baixa tensão de oxigênio que levam as
hemácias que contêm hemoglobina S. O exame é positivo para a anemia falciforme,
na presença de traço falcêmico e também para algumas outras variantes anormais
da hemoglobina, como: HB Bart é a C HbC Harlem. O teste pode ser falsamente
negativo em baixas concentrações de HbS e em altas concentrações de Hb fetal.
Portanto é necessário, nesse caso, a realização de eletroforese de hemoglobina.
Valor normal: negativo
Fisiopatologia
A hemoglobina é a
proteína respiratória presente no interior dos eritrócitos dos mamíferos que
tem como principal função o transporte de oxigênio por todo o organismo. O
eritrócito Hb SS quando submetido a desoxigenação, modifica sua forma de disco
bicôncavo para uma célula alongada, em forma de “foice”, devido ao processo de
polimerização que ocorre quando a molécula Hb S está em conformação desoxi,
formando longos polímeros com alinhamento das fibras e deformação da hemácia (a
hemoglobina SS desoxigenada torna-se um gel firme que deforma o formato da
hemácia) levando à respectiva seqüência que causa obstrução, hipóxia, isquemia
e infarto. Consequentemente, podem ocorrer lesões em algumas estruturas sendo
mais vulneráveis ao infarto e necrose os ossos, rins, fígado, baço e cérebro,
tendo em vista que a capacidade do eritrócito atravessar a microcirculação
depende, principalmente, da sua flexibilidade. Possivelmente os eritrócitos SS
possuem maior capacidade de aderência às células endoteliais capilares retardando
o tempo de trânsito na microcirculação aumentando o grau de formação de
polímeros. Normalmente, após a destruição das hemácias, o anel porfirínico da
hemoglobina é convertido em pigmentos biliares, e, que são excretados pelo
fígado. Na Anemia Falciforme, devido ser reduzido bastante a vida média das
hemácias, o excesso de anel porfirínico leva ao excesso de pigmentos biliares o
que predispõe à colelitíase e colecistite.
Cuidados de Enfermagem
·
Explicar o procedimento da coleta de
sangue e o próposito desse exame
·
Solicitar que o paciente fique em jejum
de 4 ou mais horas
·
Realizar a punção venosa e colher a
amostra com volume mínimo de 3 ml.
REFERÊNCIAS
BIOLIDER, Laboratório de Análises
Clínicas. Falcização de Hemácias:
afoiçamento das hemácias. 2014. Disponível em:
<laboratoriobiolider.com.br/media/images/339. Pdf> Acesso em: 19. Set.2015.
OLIVEIRA,
Edilberto Antônio Souza de. Anemia
Falciforme. 2009. Disponível em: <www.easo.com.br/Downloads/Anemia%20Falciforme.pdf>
Acesso em: 15.set.2015.
CLORETO
Any Caroline Alves Silva
4º período de Enfermagem
O cloreto ajuda a manter a pressão osmótica do sangue, pois regula o volume sanguíneo e o controle da pressão arterial. Também afeta o equilíbrio ácido-básico. Os níveis séricos variam e são medidos por meio de uma análise quantitativa.
Valores normais
100 a 108 mEq/L
Fisiologia
O cloreto é o ânion de maior concentração no meio extracelular e ajuda na manutenção da neutralidade eletroquímica do líquido extracelular, incluindo o plasma. A maior parte do cloro ingerido é absorvido e o excesso é eliminado pelos rins.
Na maioria das vezes, sua concentração é afetada pelas mesmas condições que afetam a concentração do sódio. Normalmente ocorre uma discreta diminuição dos níveis séricos no período pós-prandial, por aumento da formação de ácido clorídrico pelas células parietais gástricas.
A excreção urinária fica diminuída nas situações de: diminuição do aporte de sal por dieta, grandes perdas gastrointestinais, período de retenção pré-menstrual, sudorese excessiva, hiperfunção adrenocortical, retenções hídricas nos diferentes tipos de edema e no diabetes insipidus.
A excreção urinária fica aumentada na situações de: aumento do aporte de sal na dieta, diurese pós-menstrual, uso de diuréticos, diurese maciça de qualquer etiologia, doença no túbulo-inntersticial, depleção de potássio e insuficiência adrenocortical.
A determinação da concentração do cloro no suor é indicada nas investigação da fibrose cística, em que se encontra aumentada.
Hipercloremia: nível elevado do cloreto.
Esse aumento ocorre nas seguintes condições: desidratação, perdas excessivas de bicarbonato por perdas gastrointestinais baixas e desidratação, acidose tubular renal, insuficiência renal aguda, alcalose respiratória, excessiva reposição do íon por hidratação venosa ou alimentação parenteral, situações de hiperfunção adrenocortical, intoxicação por salicilatos e em alguns casos de hiperparatireoidismo primário.
Hipocloremia: Nível baixo de cloreto
Essa diminuição ocorre nas seguintes condições: super-hidratação, perdas excessivas de cloro por via gastrointestinal, cetoacidose diabética, acidose metabólica, nefropatias perdedoras de sódio, acidose respiratória crônica, alcalose metabólica, queimaduras, doença de Addison, secreção inapropriada de hormônio antidiurético e insuficiência cardíaca.
Condutas e cuidados de enfermagem
Explicar o procedimento da coleta de sangue e o propósito desse exame;
Registrar e relatar sinais de edema ou de hipertensão.
FIBRINOGÊNIO
PLASMÁTICO
Karine Costa Cajado
4º Período de Enfermagem
4º Período de Enfermagem
O
fibrinogênio plasmático é uma glicoproteína sintetizada no fígado que está
envolvido no processo final da coagulação. O fibrinogênio é convertido em fibrina
sob a ação da trombina durante a coagulação.
Valores normais:
200 a 400 mg/dl
Valores normais:
200 a 400 mg/dl
Fisiologia
O fibrinogênio pode estar elevado em processos inflamatórios e infecciosos agudos, em traumas, em neoplasias, em pós-operatórios, em uso de anticoncepcionais orais e em síndrome nefrótica. Também fica elevado por influências genéticas, na gravidez e no tabagismo.
Pode estar reduzido devido à diminuição da produção hepática, ao aumento de consumo (conversão excessiva de fibrinogênio em fibrina, sem tempo para a reposição adequada) como nos quadros de coagulação intravascular disseminada; à fibrinólise primária e secundária; ao uso de agentes fibrinolíticos; às lesões da medula óssea; ao câncer de próstata, do pâncreas ou dos pulmões; à complicações obstétrica e à traumatismos.
Condutas e cuidados de Enfermagem
Observar e anotar o uso de anticoagulantes e anticoncepcionais oral;
Comunicar ao laboratório o uso de heparina para o acréscimo de reagente mais potente na amostra;
Realizar uma punção venosa;
Colher a amostra em um tubo de 7ml, contendo citrato de sódio, misturando delicadamente e enviar em seguida ao laboratório.
O fibrinogênio pode estar elevado em processos inflamatórios e infecciosos agudos, em traumas, em neoplasias, em pós-operatórios, em uso de anticoncepcionais orais e em síndrome nefrótica. Também fica elevado por influências genéticas, na gravidez e no tabagismo.
Pode estar reduzido devido à diminuição da produção hepática, ao aumento de consumo (conversão excessiva de fibrinogênio em fibrina, sem tempo para a reposição adequada) como nos quadros de coagulação intravascular disseminada; à fibrinólise primária e secundária; ao uso de agentes fibrinolíticos; às lesões da medula óssea; ao câncer de próstata, do pâncreas ou dos pulmões; à complicações obstétrica e à traumatismos.
Condutas e cuidados de Enfermagem
Observar e anotar o uso de anticoagulantes e anticoncepcionais oral;
Comunicar ao laboratório o uso de heparina para o acréscimo de reagente mais potente na amostra;
Realizar uma punção venosa;
Colher a amostra em um tubo de 7ml, contendo citrato de sódio, misturando delicadamente e enviar em seguida ao laboratório.
MIOGLOBINA
Joacy Douglas Silva e Silva
4º período de Enfermagem vespertino
4º período de Enfermagem vespertino
A mioglobina é encontrada nas
musculaturas esqueléticas e cardíaca. Possui baixo peso molecular, por isso é
uma proteína ligadora de oxigênio, o que facilita a sua movimentação dentro das
células musculares. Quando ocorre uma lesão celular da musculatura esquelética
ou cardíaca, a mioglobina é liberada para a circulação sanguínea.
Valores normais
São de 0 a 0,09 ug/mL
Fisiologia
O teste da mioglobina é um importante marcador de rastreamento no diagnóstico precoce do infarto agudo do miocárdio, pois eleva-se rapidamente após a lesão miocárdica. Por sua característica de rápida eliminação renal, resultados alterados obtidos em pacientes com patologias renais devem ser interpretados com cautela pois podem ser causados pela diminuição da eliminação renal.
No infarto agudo do miocárdio, podem ser encontrados níveis de mioglobina elevados já nas primeiras horas após o infarto, com pico entre 6 e 9 horas, retomando aos níveis normais em 24 a 48 horas após o infarto. A elevação da mioglobina também pode ocorrer na intoxicação alcoólica aguda, na dermatomiosite, na hipotemia, na distrofia muscular, na polimiosite, nas lesões graves por queimaduras, nos traumas, na insuficiência renal grave, no lúpos eritematoso sistêmico. A mioglobina tem curta permanência na circulação, pois é rapidamente filtrada e eliminada pelos rins.
Os níveis séricos diminuídos são mais raros e decorrem de importante restrição da ingesta de proteínas, de reposição excessiva de líquidos, de gestação e de doenças hepáticas graves por diminuição da síntese da uréia.
Condutas e cuidados de Enfermagem
Explicar o propósito e o procedimento do exame;
Orientar para não ingerir dieta rica em carne 72 horas antes do exame;
Realizar uma punção venosa e colher amostra.
Valores normais
São de 0 a 0,09 ug/mL
Fisiologia
O teste da mioglobina é um importante marcador de rastreamento no diagnóstico precoce do infarto agudo do miocárdio, pois eleva-se rapidamente após a lesão miocárdica. Por sua característica de rápida eliminação renal, resultados alterados obtidos em pacientes com patologias renais devem ser interpretados com cautela pois podem ser causados pela diminuição da eliminação renal.
No infarto agudo do miocárdio, podem ser encontrados níveis de mioglobina elevados já nas primeiras horas após o infarto, com pico entre 6 e 9 horas, retomando aos níveis normais em 24 a 48 horas após o infarto. A elevação da mioglobina também pode ocorrer na intoxicação alcoólica aguda, na dermatomiosite, na hipotemia, na distrofia muscular, na polimiosite, nas lesões graves por queimaduras, nos traumas, na insuficiência renal grave, no lúpos eritematoso sistêmico. A mioglobina tem curta permanência na circulação, pois é rapidamente filtrada e eliminada pelos rins.
Os níveis séricos diminuídos são mais raros e decorrem de importante restrição da ingesta de proteínas, de reposição excessiva de líquidos, de gestação e de doenças hepáticas graves por diminuição da síntese da uréia.
Condutas e cuidados de Enfermagem
Explicar o propósito e o procedimento do exame;
Orientar para não ingerir dieta rica em carne 72 horas antes do exame;
Realizar uma punção venosa e colher amostra.
COLESTEROL
TOTAL
Taynah Rayane Silva Moreira
DESCRIÇÃO
O
Colesterol é um esterol encontrado em todos os tecidos animais. Desempenha
importantes funções fisiológicas, incluindo a síntese dos ácidos biliares, da
vitamina D, dos hormônios esteróides e dos constituintes da dupla camada das
membranas celulares. O teste do colesterol ajuda a avaliar o risco de
aterosclerose e de doença da artéria coronária. Seu valor varia com a idade e
com o sexo (BEVILACQUA, 1991; FISCHBACH, 2002; LOMBA, 2005; MUNDIM, 2005).
VALORES NORMAIS EM ADULTO
Colesterol total:
·
Desejáveis: <205 mg/dL (SI < 5,30 mmol/L)
·
Limítrofes: até 240 mg/dL (SI
até 6,2 mmol/L)
·
Altos: > 240 mg/dL (SI 6,2 mmol/L)
LDL colesterol:
·
Desejáveis: abaixo de 130 mg/dL;
·
Limítrofes: 130 a 160 mg/dL;
·
Aumentados: acima de 160 mg/dL.
HDL colesterol:
·
Desejáveis: acima de 40 mg/dL;
·
Limítrofes: 35 a 40 mg/dL;
·
Aumentados: abaixo de 35 mg/dL.
Triglicerídeos:
·
Desejáveis: abaixo de 180 mg/dL;
·
Limítrofes: 180 a 200 mg/dL;
·
Aumentados: acima de 200 mg/dL.
FISIOPATOLOGIA
O
colesterol é originado de três fontes: da dieta, da secreção biliar e
intestinal e das células. Alimentos de origem animal, em especial carne, gema
de ovos, frutos do mar e laticínios, aumentam o aporte de colesterol na dieta.
Praticamente
todo o colesterol presente no intestino encontra-se na forma livre,
não-esterificado. Todo o colesterol esterificado proveniente da dieta é
rapidamente hidrolisado e secretado pelo pâncreas no intestino delgado.
O
colesterol é insolúvel no sangue e, para ser transportado na corrente
sanguínea, precisa ligar-se a algumas proteínas e a outros lipídeos por meio de
ligações não-covalentes em um complexo chamado lipoproteína.
As lipoproteínas são classificadas
com base em sua densidade:
·
As Low-Density
Lipoproteins, ou LDL, transportam o colesterol do fígado ate as células de
varios outros tecidos. Os níveis elevado de LDL estão associados a altos
índices de doenças cardiovasculares;
·
As High
Density Lipoproteins, ou HDL, transportam o excesso de colesterol dos
tecidos de volta para o fígado, onde é utilizado para a síntese dos ais
biliares. O nível elevado de HDL está associado a baixos índices de doenças
cardiovasculares;
·
As Very-Low
Density Lipoproteins, ou VLDL, e a Intermediate
Density Lipoprotein, ou IDL, transportam triglicerídeos (TAG) e colesterol
endógenos do fígado para os tecidos. À medida em que perdem triglicerídeos,
podem coletar mais colesterol e tornarem-se LDL;
·
Os quilomícrons são grandes partículas
que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e
outros tecidos.
O
colesterol total apresenta-se aumentado na hipercolesterolemia primaria, na
síndrome nefrótica, na doença da artéria coronária, no hipotireoidismo, na diabetes mellitus, na hepatite, nos
distúrbios lipídicos, no bloqueio dos ductos biliares, na icterícia obstrutiva,
na pancreatite, na cirrose biliar primaria e na hipoalbuminemia. Níveis baixos
(hipocolesterolemia) podem ser encontrados na desnutrição, no hipertireoidismo
e na necrose celular do fígado.
LEMBRETE
Nos
casos de infarto, cirurgia de revascularização, angioplastia ou
coronariografia, o ideal é que o LDL fique abaixo de 130 mg/dL. Se existirem
fatores de risco associados, como diabetes, hipertensão e fumo, o colesterol
deve ficar abaixo de 100 mg/dL ( MUNDIM,2005).
CONDUTA E CUIDADO DE ENFERMAGEM
·
Orientar o paciente (caso seja
necessário jejum) para abster-se de alimentos sólidos e líquidos por 12 horas
antes do exame.
Juliana leal pereira
acadêmica do 8: de enfermagem instituição FEBAC disciplina de interpretação de
exames laboratoriais
O TEMPO DE COAGULAÇÃO
ATIVADA
O tempo de coagulação ativada analisa o tempo
que o sangue total leva para coagular e monitora os efeitos da heparina e do
sulfato de Protamina na manutenção da heparina, detectando também deficiências
gravis do fatores da coagulação (menos o fator VII).
Valores
normais
·
sem
o uso de anticoagulante: 107 em + ou -13
segundos
(SI107+ ou -13 s).
Recordado
a fisiologia
Normalmente, o exame do tempo de
coagulação ativada é realizado durante o procedimento com circulação
extracorpórea, como by-pass
cardiopulmonar, ultrafiltração, hemodiálise e oxigenação por membrana
extracorpórea.
O exames do tempo de coagulação
ativada é um teste de baixa
sensibilidade e de produtividade muito variável, sendo afetado especialmente
por alterações da via intrínseca, do fibrinogênio e da fibrina. Pode estar
elevado no curso de heparinoterapia.
Lembrete:
o exame de tempo de
coagulação ativada pode ser substituído pela realização do exame do tempo de tromboplastina parcial, que fornece um
resultado fidedigno das alterações de
via intrínseca (FISCHBACH,2002).
GRUPO SANGUÍNEO E FATOR RH
Thamyres
de Sousa Beserra
Existem quatro tipos de sangue no
sistema ABO: A, B, AB e O, o conhecimento da tipagem é importante porque evita
transfusão de sangue incompatível, que pode levar a óbito. A maioria dos
indivíduos normais apresenta anticorpos (hemaglutininas potentes) contra os
antígenos que não possuem, e é nessa particularidade que os mecanismos de
identificação do grupo ABO se baseiam.
EXEMPLOS
DOS TIPOS SANGUINEOS ABO
TIPO
DO SANGUE DO
RCEPTOR
|
TIPO
DO SANGUE
COMPATÍVEL
DO DOADOR
|
A
|
A,
O
|
B
|
B,
O
|
AB
|
A,
B, AB, O
|
O
|
O
|
Para classificar os diferentes
grupos realiza-se:
·
Prova direta, em que são utilizados
soros padrões que permitem identificar a presença de um determinado antígeno na
superfície das hemácias;
·
Prova reversa, em que se utilizam
células com antígenos conhecidos, permitindo a pesquisa de anticorpos livres no
plasma ou no soro.
Os antígenos são definidos
geneticamente e podem estimular a formação de um anticorpo. Os principais
antígenos eritrocitários e seus anticorpos correspondentes mais utilizados nas
avaliações de imuno-hematologias de rotina são o sistema ABO e o Rhesus (Rh).
GRUPO ABO
|
ANTÍGENOS
PRESENTES
|
ANTICORPOS
NATURAIS
|
A
|
A
|
Anti-B
|
B
|
B
|
Anti-A
|
AB
|
AB
|
-
|
O
|
O
|
Anti-A e
anti-B
|
Na pratica se utiliza o soro anti-D
para classificação dos grupos Rh positivos, negativos e fracamente positivos
(variante Du). A variante Du é avaliada em todos os casos negativos. Quando
ocorre aglutinação o antígeno Rh (D) está presente e o individuo sera tratado
como Rh (+), quando não ocorre aglutinação não há presença de Rh (D), o sangue
é dito Rh (-), portanto só pode ser transfundido se for compatível com o do
receptor
TIPOS Rh (D) DO RECEPTOR
|
TIPOS Rh (D) DO DOADOR COMPATÍVL
|
TIPOS Rh (D) DO DOADOR INCOMPATÍVEL
|
Rh (D) positivo
|
Rh (D) positivo ou Rh (D) negativo
|
nenhum
|
Rh (D) negativo
|
Rh (D) negativo
|
Rh (D) POSITIVO
|
Rh (Du) positivo (fraco)
|
Rh (Du) positivo
Rh (D) negativo
Rh (D) positivo
|
Nnhum
|
Condutas e cuidados de enfermagem
·
Investigar o histórico de administração
recente de sangue, dextrana, de contraste e de drogas;
·
Realizar punção venosa;
·
Colher a amostra em um tubo de 7 ou 10ml
sem aditivos;
·
Enviar a amostra imediatamente ao
laboratório;
Calcitonina plasmática
SAMARA DAMASCENO PEREIRA
DEFINIÇAO: A CALCITONINA,TAMBEM CONHECIDA COMO TIRIOCALCITONINA,E
UM HORMONIO POLIPEPITIDECO SECRETADO PELAS CELULAS PARAFOLICURALIS DA
TIREOIDE.ATUAM DIRETAMENTE SOBRE OS TEOCLASTOS,DIMINUINDO A ATIVIDADE DE
REABSOÇAO ÒSSEA E CAUSANDO DIMINUÇAO DO NIVEL SERICO DE CALCIO.
VALORES DE REFERENCIA:
CRIANÇAS MAIORES E ADULTOS MAIOR 12 PG|ML NOS
HOMENS ;5PG |ML
NAS MULHERES.
LACTANTES
E CRIANÇAS PEQUENAS;MAIOR QUE 40 PG \ML EM CRIANÇAS MAIOR 6 MESES;MAIOR 15
PG\ML EM CRIANÇAS DE 6 MESES ANOS (BASURYAR). FISIOPATOLOGIA:
O NIVEL SERIO DE CALCITONINA E DETERMINADO PARA
DIAGNOSTICAR A RECIDIVA DE CARCINOMA MEDULAR OU OCORRENCIA DE MESTASTASES AP0S
A REMOÇAO COMPLETA DO TUMOR NOS CASOS EM QUE OS NIVEIS BASAIS DE CALCITONINA
ESTAVAM PREVIAMENTE ELEVADOS .
A
DETERMINAÇAO DE CALCITONINA SERICA NÃO FAZ PARTEDE AVALIAÇAO DE ROTINA DE
PACIENTES COM NODULOS DA TIREOIDE NOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.A ELEVADA
FREQUENCIA DE VALORES FALSAMENTE ELEVADOS DA CALCITONINA SERICA E A CURACIA DA BIOPSIA POR ASPIRAÇAO COM
AGULHA FINA FALAM CONTRA UMA MUDANÇA NESSA RECOMENDAÇAO.ALEM DISSO,ALGUNS PACIENTES COM METASTASES LOCAIS
E REGIONAIS OU COM CARCINOMA MEDULAR DA TIREOIDE(CMT) LOCALMENTE INVASIVO
APRESENTAM CONCENTRAÇAO SERICAS NORMAIS NÃO ESTIMULADAS DE CALCITONINA.
CONDUTAS
E CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
ORIENTAR O PACIENTE PARA JEJUAR POR 12 HORAS
ANTES DO EXAME.
REALIZAR A PUNÇAO VENOSA.
COLHER A AMOSTRA EM UM TUDO
HEPARINIZADO DE 7 M ,ENVIANDO EM SEGUIDA AO LABORATÓRIO.
AGENTE PROSTATICO ESPECIFICO
DISCRIÇÃO:
De acordo com esses autores o antígeno prostatico especifico (PSA) é uma glicoproteina com atividades enzimaticas proteolica que dissolve gel seminal depois de ejaculação.
VALORES NORMAIS:
- De 40 a 50 anos: 2 a 2,8ng/ml
- de 51 a 60 anos: 2,9 a 3,88ng/ml
- de 61 a 70 anos: 4 a 5,3ng/ml
- de 71 anos ou mais: 5,6 a 7,28ng/ml
FISIOPATOLOGIA:
O PSA é encontrado em tecido prostatico normal, benigno ou maligno, é no plasma. É produzido no citoplasma das células acinares prostáticas e no epitélio ductal.
Níveis de PSA são elevados no câncer de próstata. São também achados niveis de PSA altos na hipertrofia benigna de préstata e nas prostatites agudas ou crônicas.
Os níveis de PSA correlacionam-se diretamente com o volume da próstata, com a fase do câncer e com a resposta á terapia. O carcinoma de próstata é a única fora de câncer em homens nos quais o PSA é detetavel no soro.
Observação: o exame de dosagem de PSA é recomendado em combinação com o exame de toque retal e biopsia tecidual para a investigação e a confirmação do câncer de próstata ( FISCHBACH, 2002).
CONDUTAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Colher a amostra antes de um toque retal ou pelo menos 48 horas após.
FIBRINOGÊNIO PLASMÁTICO
DARLENE MARIA DA SILVA
BACABAL MA
2015
INTRODUÇÃO
O
FIBRINOGÊNIO PLASMÁTICO ( fator I ) É UMA GLICOPROTEÍNA SINTETIZADA NO FÍGADO
QUE ESTA ENVOLVIDA NO PROCESSO FINAL DA COAGULAÇÃO. O FIBRINOGÊNIO E CONVERTIDO
EM FIBRA SOB A AÇÃO DA TROMBINA DURANTE A COAGULAÇÃO.
VALORES
NORMAIS
·
200 a 400 mg/dl
( SI 2 a 4 G/L ).
RECORDANDO A FISIOLOGIA
O FIBRINOGÊNIO PODE ESTAR ELEVADO EM PROCESSOS INFLAMTORIOS E INFECCIOSOS
AGUDOS, EM TRUMAS, EM NEOPLASIAS, EM PÓS OPERATÓRIO, EM USO DE
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E EM SÍNDROME NEFROTICA. TAMBEM FICA ELEVADO POR
INFLUÊNCIA GENETICA, NA GRAVIDEZ E NO TABAGISMO.
PODE ESTAR REDUZIDO DEVIDO Á DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO HEPÁTICA (DOENCA
HEPÁTICAS GRAVES); AO AUMENTO DE CONSUMO ( CONVERSÃO EXCESSIVA DE FIBRINOGÊNIO
EM FIBRINA, SEM TEMPO PARA REPOSIÇÃO ADEQUADA), COMO NOS QUADROS DE COAGULAÇÃO
INTRAVASCULAR DISSEMINADA; Á FIBRINÓLISE PRIMÁRIA E SECUNDARIA; AO USO DE AGENTES
FIBRINOLÍTICOS; ÁS LESÕES DA MÉDULA ÓSSEA; AO CÂNCER DE PRÓSTATA, DO PÂNCREAS
OU DO PULMÃO; Á COMPLICAÇÕES OBSTETRICAS E Á TRAUMATISMO.
CONDUTAS E CUIDADOS
·
OBSERVAR E ANOTAR O USO DE ANTICOAGULANTE E
ANTICONCEPCIONAL ORAL;
·
COMUNICAR AO LABORATÓRIO O USO DE HEPARINA, PARA O
ACRÉSCIMO DE REAGENTE MAIS POTENTE NA AMOSTRA;
·
REALIZAR UM PUNÇÃO VENOSA;
·
COLHER A AMOSTRA EM UM TUBO DE 7 ML CONTENDO CITTRATO
DE SÓDIO, MISTURADO DELICADAMENTE E ENVIAR EM SEGUIDA AO LABORATÓRIO.